Agência Estado
postado em 06/08/2019 09:05
A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira, 6, indicou que a projeção para o IPCA de 2019 no cenário de mercado está em 3,6%. Já a projeção para 2020 é de 3,9%.
Estes são os mesmos valores citados no comunicado que acompanhou a decisão do colegiado, na semana passada, quando a Selic (a taxa básica de juros) passou de 6,50% para 6,00% ao ano. Foi o primeiro corte da taxa após dez encontros. O cenário de mercado utiliza como referência as projeções do Relatório de Mercado Focus para a Selic e o câmbio.
Na ata do encontro anterior do Copom, ocorrido em junho, as projeções do cenário de mercado também estavam em 3,6% para 2019 e 3,9% para 2020.
Cenário de referência
Na ata desta segunda, o BC indicou ainda que a projeção para o IPCA de 2019 no cenário de referência está em 3,6%. A projeção para 2020 também é de 3,7%. Estes também são os mesmos valores citados no comunicado que acompanhou a decisão do colegiado, na semana passada.
O BC formulou seu cenário de referência tendo como base a Selic constante em 6,50% ao ano e uma taxa de câmbio de R$ 3,75. Este valor para o câmbio teve como base a cotação média para a moeda americana observada nos cinco dias úteis encerrados na sexta-feira anterior à reunião do Copom (26 de junho).
Na ata do encontro de junho, as projeções do cenário de referência estavam em 3,6% para 2019 e 3,7% para 2020.
O centro da meta de inflação perseguida pela instituição este ano é de 4,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 2,75% e 5,75%). No caso de 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (taxa de 2,5% a 5,5%). Já a meta para 2021 é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Para 2022, a meta é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).
No Relatório de Mercado Focus publicado ontem, as instituições financeiras projetaram inflação de 3,80% em 2019 e 3,90% em 2020.