Economia

Reestruturação não afetará direitos dos servidores da Câmara, diz Sampaio

O diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, explicou para servidores da Casa as linhas gerais do acordo de cooperação com o MBC, que prevê reestruturação e mapeamento dos serviços e fluxos de trabalho

Vera Batista
postado em 16/08/2019 18:02
Sérgio Sampaio, diretor geral da Câmara dos DeputadosO auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, ficou lotado de servidores para ouvir do diretor-geral da Casa, Sérgio Sampaio, os detalhes sobre o acordo de cooperação com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) para a reestruturação e mapeamento dos serviços e fluxos de trabalho. Mas logo no início do discurso, Sampaio deixou claro que ainda não há um "produto acabado". "Vamos apenas falar de expectativas e diretrizes", explicou.

Ele fez questão de enfatizar, porém, que não haverá perdas de direitos para os servidores atuais, com salário médio de R$ 30 mil, nos seus cálculos. Para os que entrarão por concurso público, a ideia é adotar um projeto que já vem sendo discutido para reduzir as remunerações de entrada e prolongar o prazo para chegar ao fim da carreira ; o que deverá demorar em torno de 25 anos, por causa da lei do teto dos gastos, que não permite aumento de despesas nos próximos 20 anos.
Redução de pessoal
A necessidade de trabalhar a reestruturação ; em parceria com a consultoria Falconi, contratada pelo MEC ; se deve à redução de pessoal. "A Câmara tinha 3,7mil servidores, hoje tem 2,8 mil e, segundo estudo do TCU (Tribunal de Constas da União), terá menos 50% em 12 anos. Como será possível entregar o serviço? Por isso precisamos refletir e fazer um mapeamento", assinalou Sampaio.
O resultado da reestruturação deverá aparecer só daqui a quatro meses e meio. Mas até lá vários outros informes serão repassados aos funcionários da Câmara, prometeu












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