;A comunicação é importante. É necessário fazer a separação do que é devedor eventual (às vezes atrasa o pagamento do tributo) reiterado (passa um tempo sem pagar, por falta de condições) e o contumaz (comete deliberadamente o crime de sonegação). Hoje, a lógica nos leva à impunidade. A lei não consegue punir o dolo. Ao pagar o tributo, se suspende o processo contra o sonegador. Temos que evoluir para o sistema jurídico faça justiça;, afirmou o senador.
Por essas fragilidades, contou Pacheco, para corrigir distorções, a fiscalização ou a auditoria precisa encontrar indícios de outras irregularidades como lavagem de dinheiro e organização criminosa. ;A lei não tem eficácia, mecanismo de controle como se faz em outros crimes;, reiterou Pacheco. O projeto, de autoria a ex-senadora Ana Amélia, de relatoria inicial do ex-senador Ricardo Ferraço, já teve várias emendas e o requerimento aprovado. Hoje, está na fase das comissões.
;Há resistência ao mérito do Projeto 284/2017, que precisam ser vencidas. Estou ouvindo e colhendo sugestões;, afirmou Pacheco. Ele disse que, atualmente, o Brasil passa por um período reformista. A sociedade já tomou consciência de que as reformas são fundamentais para o desenvolvimento do país. Citou como exemplos as reformas trabalhista e previdenciária. Mas ainda temos situações consideradas por ele constrangedoras. Se livrar delas, requer outros avanços, como a aprovação de propostas em tramitação, como o pacto federativo, a lei de liberdade econômica, e principalmente a reforma tributária.
;O empresário brasileiro tem que ser criativo para superar as dificuldades. Só de ser empresário no Brasil, ele é um herói;, reforçou.