postado em 22/08/2019 04:05
O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), banca organizadora do concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgou, em 12 de agosto o resultado final da avaliação biopsicossocial dos candidatos que concorreram às 33 vagas reservadas para candidatos com deficiência (PCDs). Assim como no último concurso da Polícia Federal (PF), nenhum PDC foi aprovado na primeira fase. Continua na disputa apenas um candidato que recorreu à Justiça para ser classificado. Ele concorre a um posto em Rondônia.
Alguns candidatos consideram a não aprovação preconceito, já que atuam, ou já atuaram, em funções análogas a de policial, como o posto de agente prisional, inclusive com porte de armas. Segundo a PRF, no momento da análise da fase biopsicossocial, foi verificado que as deficiências apresentadas pelos candidatos não são compatíveis com as atribuições do cargo.
A corporação confirmou que, hoje, a Polícia Rodoviária conta com 15 registros de servidores portadores de deficiência que entraram como policiais e atualmente trabalham tanto na área administrativa quanto operacional. ;Ressalta-se que esses 15 servidores atualmente integram os quadros da PRF por força de decisão judicial, sendo que as deficiências de todos eles foram consideradas, administrativamente, incapacitantes para a atividade do cargo de policial rodoviário federal;.
Antes de serem eliminados na fase biopsicossocial, os candidatos PCDs passaram por: provas objetivas, discursivas, testes físicos, avaliação de saúde e avaliação psicológica. O concurso prevê o preenchimento de 500 vagas de policial rodoviário federal em todo o país.
- Caixa e Correios têm quadro limitado
Governo limita quantidade de pessoal próprio no Conglomerado Caixa, que inclui, além do banco, a Caixa Participações (CaixaPar) e Caixa Seguridade; e na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios). Uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) estipulou em 86.937 os empregados da instituição financeira e, em 102.351, o dos Correios, sendo que 102.181 do quadro permanente e 170 de anistiados. A partir de agora também compete a ambas empresas gerenciar seu quadro próprio de pessoal, praticando atos de gestão para repor empregados desligados ou que vierem a se desligar do quadro funcional, desde que seja observado o limite estabelecido e as dotações orçamentárias aprovadas para cada exercício, bem como as demais normas legais pertinentes.