postado em 22/08/2019 04:06
A sonegação movimentou mais de R$ 1 trilhão no ano passado. Além da falta de concorrência gerada pelos devedores contumazes, a economia subterrânea, caracterizada pela produção de bens e serviços não reportada ao governo deliberadamente, é um dos desafios do sistema tributário do Brasil. Estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) em conjunto com Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), apontou que, em 2018, R$ 1,17 trilhão foi movimentado pela chamada economia subterrânea. A informação foi revelada pelo presidente do ETCO, Edson Vismona.
Segundo ele, o montante da economia subterrânea caiu até 2014, mas voltou a crescer. ;Esse número de hoje é o PIB (Produto Interno Bruto) da África do Sul. E isso mostra que tem quem pague e quem não paga;, ressaltou. O índice da economia subterrânea é divulgado pelas instituições desde 2007, e o número de 2018 mostrou o crescimento da informalidade pelo quarto ano consecutivo.
Para Edson, a saída é a desburocratização do sistema tributário. ;A reforma do processo tributário é fundamental, além do respeito ao contribuinte. O bom contribuinte não quer deixar de pagar, ele quer pagar o que é justo;, afirmou.
"A reforma do processo tributário é fundamental, além do respeito ao contribuinte. O bom contribuinte não quer deixar de pagar, ele quer pagar o que é justo;
Edson Vismona, presidente da ETCO