Economia

MERCADO S/A

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 26/08/2019 04:04
Com o crescimento das indústrias de tecnologia,
260 mil vagas devem ser abertas até 2024



Quando os níveis de emprego vão melhorar?
Por mais que as reformas tenham andado, a verdade é que o maior desafio do novo governo está longe de ser superado: reduzir drasticamente o desemprego. Os dados do Caged divulgados na semana passada informam que o país criou 461 mil vagas entre janeiro e julho, número modesto diante dos 12,8 milhões de pessoas que estão sem trabalhar. É consenso entre economistas, empresários e representantes do governo que a retomada deverá ganhar algum fôlego a partir do último trimestre do ano, mas que virá com força maior apenas em 2020. O problema é que os desempregados têm pressa. Se os níveis de emprego demorarem para melhorar, a confiança no governo irá diminuir. Por enquanto, a turma do ministro Paulo Guedes ; que inegavelmente tem boas ideias para clarear o ambiente de negócios do país ; conta com o apoio irrestrito de empresários, do mercado financeiro e de boa parte da população. A questão é saber quanto tempo isso irá durar se os níveis de emprego não deixarem a letargia.



A esfiha digital do Habib;s
A rede de fast food Habibs` vai investir em nova estratégia digital. Batizada de Habib;s Fast, a ideia é melhorar, com um aplicativo mais ágil, a experiência dos consumidores nos pedidos para viagem e no drive-thru. Depois de fazer a compra no app, o cliente retira a refeição em lojas, sem taxas. Outra iniciativa é a criação de pistas de entrada de carros exclusivas para a retirada de pedidos encomendados digitalmente. Os canais drive-thru e delivery respondem por 46% das receitas do Habib;s.


14%

dos estagiários do Brasil têm mais de 30 anos, segundo levantamento do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). O número surpreendente se deve à cada vez mais frequente entrada tardia na universidade


Google veta debates políticos no ambiente de trabalho
Em tempos de polarização na sociedade e censura a opiniões divergentes, chama a atenção uma nova diretriz do Google que estabelece normas de conduta para os funcionários. Segundo o documento que acaba de ser divulgado, debates políticos estão vetados no ambiente de trabalho. ;Compartilhar ideias com colegas ajuda a criar uma comunidade, mas interromper o trabalho para um debate caloroso sobre política, não;, diz o documento. As regras valem para todos os funcionários do Google.







Sinal verde para a Azul
A Azul é a primeira companhia aérea brasileira a receber a certificação TSA Pre-Check do órgão americano Transportation Security. O TSA é um sistema prévio de inspeção que permite a passageiros considerados de baixo risco à segurança dos voos passarem por inspeções menos rigorosas. Com a certificação, os viajantes não precisam retirar sapatos, nem laptops e líquidos das bagagens de mão. De acordo com a Azul, 94% dos passageiros TSA Pre-Check esperam menos de 5 minutos nas filas de inspeção.


Rapidinhas

; A argentina Estilea, empresa de tecnologia voltada ao setor da beleza, desembarca no Brasil como um aplicativo (disponível para Android e iOS) que trabalha com informações detalhadas de produtos, sugestões de especialistas, novidades e tendências do setor. A companhia faz sucesso no país vizinho, apesar das dificuldades impostas pela instabilidade política e econômica.

; O acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China vai criar oportunidades de negócios para o Brasil na área de soja. É o que diz Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos. Não custa lembrar: a safra 2019-2020 deve consolidar o país como maior produtor mundial do grão.

; Em poucas áreas de negócios, o Brasil tem tanto a ensinar ao mundo quanto na produção de soja, que gera US$ 40,9 bilhões anuais em exportações e lidera a pauta de produtos que o país vende ao exterior. Graças à tecnologia, a produtividade brasileira cresceu 200% nos últimos 50 anos.

; Proibidos desde os anos 2000, os bingos reapareceram nas grandes cidades brasileiras. Os organizadores afirmam que estão amparados em uma lei de 2014, que permite a realização de bingos beneficentes e temporários. O problema é que a maioria deles não é nada disso. Na Câmara, tramitam dois projetos para regularizá-los.

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