postado em 29/08/2019 04:04
A dívida pública federal (DPF) atingiu R$ 3,993 trilhões em julho, com alta de 0,38% em relação ao mês anterior. Os dados constam do relatório mensal da dívida, divulgado ontem pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia. A dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para cobrir as despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas, financiando o deficit orçamentário do governo.
De acordo com o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública Luis Felipe Vital, a variação se deve ao efeito dos juros ; que cresceram R$ 23 bilhões ;, compensada, em parte, pelo resgate líquido de títulos de R$ 84 bilhões. Houve aumento da dívida interna de 0,52% no mês passado, para R$ 3,846 trilhões, enquanto a externa caiu 3,19%, para R$ 146 bilhões
O relatório mostra que os investidores estrangeiros continuam ocupando a quarta colocação entre os maiores detentores de títulos da dívida, com R$ 472 bilhões, enquanto os fundos de previdência lideram com 25,97% do total, com R$ 998 bilhões. Os fundos de investimento ficam em segundo, com 25,29% (R$ 972 bilhões) da dívida e as instituições financeiras, em terceiro, com 22,72% (R$ 873 bilhões).
Segundo o Tesouro, mesmo com o resultado de julho, a dívida segue abaixo do intervalo estabelecido como meta pelo governo federal, que estimou valor de R$ 4,1 a R$ 4,3 trilhões de dívida para 2019.
* Estagiária sob supervisão de Rozane Oliveira
Gasolina aumenta nas refinarias
A Petrobras anunciou aumento de 3,5% do preço médio da gasolina nas refinarias. O percentual equivale a R$ 0,0561 por litro. O valor do diesel não sofreu alteração. Agora, o valor médio do combustível é de R$ 1,679 por litro em comparação aos R$ 1,623 vigentes até terça-feira. Esse é o terceiro reajuste feito em agosto. A petroleira tinha modificado os preços nos dias 1;, quando elevou em 3,75%; e 16, com redução de 5,7%. A estatal ressaltou, no entanto, que o repasse às bombas depende de políticas comerciais de postos e distribuidoras. O valor de venda pelas refinarias equivale a 30% do preço de bomba ; o restante são impostos, margens de lucro dos elos da cadeia e o valor do etanol adicionado ao combustível.