Agência Brasil
postado em 29/08/2019 19:37

[SAIBAMAIS]O cálculo foi feito após a divulgação, nesta quinta-feira (29/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de variação positiva de 0,4% do PIB, no segundo trimestre deste ano.
Segundo a CNC, a leve alta no período ;impediu que se configurasse uma nova recessão técnica;, que é quando há o registro de queda em dois trimestres seguidos. Nos três primeiros meses do ano o PIB apresentou recuo de 0,1%.
O economista da CNC, Fábio Bentes, disse que a expectativa é que as medidas de estímulo à economia possam levar o consumo das famílias, principal agregado das contas nacionais, a fechar o ano com alta de 2,0%.
Na visão de Bentes, o ritmo de compras das famílias continua tendo influência da inércia do mercado de trabalho, embora não seja determinante para o seu desempenho final. ;A inflação baixa permitiu que esse componente da demanda, responsável por quase dois terços do PIB, alcançasse o décimo trimestre sem o registro de retrações;, apontou.
A CNC destacou ainda que pela primeira vez desde o quarto trimestre de 2017, a indústria teve elevação de 0,7% e foi a principal responsável pelo crescimento do PIB, seguida pelo setor de serviços com alta de 0,3%. A agropecuária, no entanto, apresentou queda de 0,4%. Ainda conforme a entidade, o comércio, ;segue sua lenta recuperação, avançando acima da média pelo segundo trimestre seguido;. No período teve alta de 0,7%. ;O nível de atividade do setor ainda se encontra 8,9% abaixo daquele observado antes da crise iniciada há cinco anos;, apontou.