Economia

Bolsas de NY fecham em alta com China sinalizando que não pretende retaliar EUA

Agência Estado
postado em 29/08/2019 18:17
As bolsas de Nova York encerraram o pregão desta quinta-feira em alta, com o apetite por risco renovado após a China dar sinais de que não pretende retaliar os Estados Unidos, no contexto da guerra comercial. O índice Dow Jones fechou em alta de 1,25%, para 26.362,25 pontos, enquanto o S 500 subiu 1,27%, para 2.924,58 pontos, e o Nasdaq, 1,48%, para 7.973,39 pontos. O porta-voz do Ministério do Comércio da China (MofCom), Gao Feng, afirmou que as retaliações do país asiático às importações americanas já são "suficientes", dando sinais de que não pretende dar continuidade à escalada de tensões entre as duas maiores economias do mundo. O Washington Post divulgou que a Casa Branca está examinando cortar impostos no país para conter potenciais danos econômicos da aplicação de tarifas à China. O noticiário do dia animou investidores e deu fôlego a ativos de risco, como as bolsas nova-iorquinas, com destaque para os setores industrial e de tecnologia, que avançaram 1,77% e 1,73% em seus respectivos subíndices do S 500. A General Eletric subiu 2,14%, enquanto a Catterpillar avançou 2,53%. Entre as tecnológicas, a Intel ganhou 2,36% e a Microsoft, 1,89%. Já a Apple se fortaleceu em 1,69%. Além do bom humor geral, foi divulgada a notícia de que a empresa lançará um novo produto em 10 de setembro. Embora ela não tenha anunciado qual é a novidade, a expectativa é que a data seja para exibir o novo iPhone 11, modelo amplamente aguardado. No cenário macroeconômico, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu à taxa anualizada de 2,0%, de acordo com a segunda estimativa do indicador divulgada nesta quinta-feira pelo Departamento do Comércio. A leitura ficou ligeiramente abaixo da primeira leitura, de 2,1%, mas veio em linha com as expectativas de analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Contudo, a perspectiva otimista pode estar com os dias contados. É o que diz um relatório do BBVA divulgado a clientes, que vê probabilidade de recessão nos EUA em torno de 75% para os próximos 24 meses.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação