postado em 30/08/2019 04:05
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), vinculado ao Ministério de Minas e Energia, pôs fim à política de subsídios praticada pela Petrobras na venda do gás de cozinha. A decisão, publicada ontem, revogou a Resolução n; 4, de 2005, que permitia a prática de preços diferenciados do gás liquefeito de petróleo (GLP). Na prática, o gás de cozinha deixará de ter preço diferenciado no Brasil, a partir de 1; de março de 2020.
;O fim da prática de preços diferenciados de GLP, entre o comercializado em botijões de até 13kg e a granel, corrige distorções no mercado e incentiva a entrada de outros agentes nas etapas de produção e importação de GLP, ambas concentradas no agente de posição dominante. A mudança contribui com o aumento da oferta de GLP e o desenvolvimento do mercado;, afirmou o CNPE, em nota.
Para o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a medida ;levará a uma redução de preço para o consumidor final;, ao longo dos próximos seis meses. Segundo Albuquerque, o preço do botijão do gás de cozinha deve cair de R$ 23 na refinaria para, em média, R$ 16. Professor da Universidade de Brasília (UnB) e membro da comissão de economia Newton Marques entretanto, afirma que a tendência é de que o preço aumente. ;Dizem que vai estimular a concorrência, mas quem tende a sofrer com isso é o mais pobre;, disse.
* Estagiária sob supervisão de Rozane Oliveira