postado em 01/09/2019 04:05
Para se associar a uma cooperativa, o consumidor deve investir um capital social (um valor inicial) que é remunerado pela taxa Selic para formar o patrimônio da cooperativa. A partir daí a pessoa se torna uma associada, ou seja, atua como cliente e dona da cooperativa, podendo participar de decisões da empresa. Se a cooperativa obtiver bons resultados, a sobra é distribuída para os associados. Por outro lado, como alerta o próprio Banco Central, uma situação de crise, por mais que seja difícil de acontecer, também pode afetar os associados envolvidos.Sobre riscos, o educador financeiro Jonatas Bueno explica que quem quer se tornar associado de uma cooperativa deve se manter atento. ;Não vale a pena, só porque a taxa é mais baixa, investir em algo que não conhece e acabar não tendo o benefício esperado. Deve-se analisar, comparando com as outras opções e não ir pensando como sendo algo melhor do que um banco;, avalia.
Bueno ressalta itens nos quais os clientes devem prestar atenção ao negociarem com as instituições. ;Quando se fala em investimento, o cliente tem que ficar atento às garantias que estão atreladas. Não necessariamente essas instituições apresentam, por exemplo, a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Tem de analisar o investimento e qual resultado terá daquilo.;
;Deve-se analisar, comparando com as outras opções e não ir pensando como sendo algo melhor do que um banco;
Jonatas Bueno,educador financeiro