;Essas tarifas dos Estados Unidos violam seriamente o consenso alcançado pelos chefes de Estado de nossos dois países em Osaka; (Japão), no final de junho, durante a cúpula do G20, afirma comunicado publicado no site do Ministério do Comércio do país asiático. ;A China está muito insatisfeita e se opõe resolutamente. De acordo com as regras da OMC, protegerá firmemente seus legítimos direitos e interesses;, acrescenta o texto.
A disputa comercial entre China e os Estados Unidos já dura mais de um ano e resultou na imposição recíproca de tarifas alfandegárias sobre mais de US$ 360 bilhões em comércio anual. Na última cúpula do G20, o presidente norte-americano, Donald Trump, e o chinês, Xi Jinping, concordaram em reativar negociações, visando resolver o impasse. Mas a trégua não durou muito.
Em 1; de agosto, Trump anunciou tarifa suplementar de 10% sobre mercadorias que representam US$ 300 bilhões em importações chinesas, a partir de 1; de setembro. Em 23 de agosto, Pequim respondeu com represálias alfandegárias contra US$ 75 bilhões de bens norte-americanos. No domingo, Washington decidiu aumentar as tarifas suplementares anunciadas em 1; de agosto para 15%.