Economia

''Ano de arrumação'', diz secretário especial de Fazenda sobre 2019

Segundo Waldery Rodrigues, economia nacional terá resultados mais efetivos a partir de 2020. Ele pede ''zelo e cuidado cada real de recurso público''

Augusto Fernandes
postado em 03/09/2019 11:56
Waldery Rodrigues, secretário especial da Fazenda
O primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro na presidência da República tem sido "de arrumação" para a economia, de acordo com o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Nesta terça-feira (3/9), em seminário promovido pela pasta, ele afirmou que a ;prioridade zero; do governo é resolver a situação fiscal do país.

Durante o evento, Rodrigues ainda fez críticas à rigidez do orçamento, com a maior parte de despesas obrigatórias, é frisou que para a economia nacional voltar a crescer é fundamental a implementação de reformas estruturais envolvendo os ;segmentos macro, micro, agrícola e administrativa;. "A reforma administrativa (em especial) é a espinha dorsal do Estado que queremos", comentou.

Além disso, o secretário especial de Fazenda analisou que "é preciso analisar com zelo e cuidado cada real de recurso público", para o Brasil "vislumbrar um resultado primário e nominal melhor do que os de hoje".

Investimento baixo para 2020

Rodrigues também comentou sobre a proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2020, que entregou ao diretor da Secretaria do Congresso Nacional, Waldir Bezerra de Miranda, na sexta-feira (30/8). Para ele, a previsão para as despesas discricionárias para o próximo ano, que deixam apenas R$ 19,5 bilhões para investimentos, é "muito baixa".

Por isso, o Ministério da Economia medidas planeja alternativas para recompor o investimento público. As medidas serão encaminhadas ao Congresso Nacional, garantiu Rodrigues. ;Precisamos urgentemente, através de reformas, buscar solucionar;, reconheceu.

O secretário, por fim, ressaltou o bom desempenho da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, como incentivo para o crescimento da economia do Brasil. O indicador, que calcula a taxa de investimentos, subiu 3,2% entre abril e junho em relação aos três primeiros meses do ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). ;Esse é um ponto importante e nos permite que sigamos em frente;, resumiu.

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