Economia

Consumo de produtos de alumínio tem alta de 7,5% no primeiro semestre

Resultado reflete o bom desempenho do segmento de embalagens, que cresceu dois dígitos no período. Volume total comercializado foi de 731,8 mil toneladas, das quais 105,7 mil importadas

Simone Kafruni
postado em 04/09/2019 16:59
Resultado reflete o bom desempenho do segmento de embalagens, que cresceu dois dígitos no período. Volume total comercializado foi de 731,8 mil toneladas, das quais 105,7 mil importadasO consumo doméstico de produtos de alumínio cresceu 7,5% no primeiro semestre de 2019, quando comparado ao mesmo período do ano passado. O volume total comercializado chegou a 731,8 mil toneladas ; 626,1 mil toneladas de origem nacional e 105,7 mil toneladas importadas. Os números mostram que o mercado nacional mantém a tendência de recuperação registrada em 2018. O levantamento faz parte da pesquisa de mercado promovida pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

O segmento de embalagens é o que puxa o crescimento, com alta de 11,1% no período. O bom desempenho reflete a alta no consumo de chapas de alumínio, empregadas na fabricação de embalagens. O produto registrou um volume de 349,6 mil toneladas no primeiro semestre, elevação de 16% em relação ao ano passado.

Para o presidente da Abal, Milton Rego, é o segmento de embalagens que deve continuar sustentando o crescimento do setor nos próximos anos. ;Estamos assistindo à substituição, de forma cada vez mais rápida, de diversos materiais por alumínio, principalmente nas áreas de alimentos, medicamentos e de bebidas;, explicou.

Ritmo

Mantido o atual ritmo, Milton prevê que o consumo de produtos de alumínio seja retomado já no final deste ano ou no início de 2020, atingindo a cifra de 1,5 milhão de toneladas ; nível já alcançado em 2013. ;Chegamos até a imaginar um crescimento maior neste primeiro semestre. Mas, apesar da revisão para baixo, a nossa recuperação segue de forma consistente;, garantiu.

No primeiro semestre de 2019, a balança comercial da indústria brasileira do alumínio manteve superávit de US$ 781 milhões FOB, com exportações de US$ 1,8 bilhão e importações de US$ 1 bilhão. Os destaques foram as receitas provenientes das exportações de alumina.

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