postado em 10/09/2019 04:05
Nova York ; O avanço da tecnologia altera o modo de vida das pessoas em diversos segmentos da sociedade. As rotinas mudam tanto no ambiente pessoal como profissional. A geração conectada, que já nasceu após a popularização da internet, assim como aqueles que convivem com ela desde a infância, criam novas demandas para serviços públicos e privados. Ficar horas na fila do banco ou do check-in do aeroporto representam uma realidade cada vez mais ultrapassada para quem vive em meio às inovações tecnológicas. A tendência é que os usuários deixem de buscar serviços que não se adaptem à nova realidade.
Um relatório da Sita, empresa especializada em desenvolvimento de soluções de TI para aeroportos, aponta que até 2025, 68% dos passageiros terão nascido na era pós-internet, e pretendem acessar os serviços aéreos por meio do celular. O mesmo levantamento revela que os profissionais da área de TI, que atuam no setor de aviação, apontam que o uso da tecnologia será o fator mais importante para resolver problemas comuns dos aeroportos, como despacho e localização de bagagens, identificação dos passageiros, inclusive em voos internacionais e retirada de bilhetes de embarque.
A CEO da Sita, Barbara Dalibard, destaca que já existe uma grande preocupação na implementação da tecnologia nos aeroportos. ;De fato, 83% dos líderes de TI de aeroportos e companhias aéreas acreditam que esse fator será o mais importante na estratégia de soluções de passageiros até 2025. As pessoas querem que toda a comodidade que elas têm como o uso de celulares inteligentes sejam aplicadas em outros meios, e em todas as atividades de suas vidas, o que inclui o momento da viagem;, disse.
* O repórter viajou a convite da Sita
- Desafio
O desafio é criar uma rede global, com serviços padronizados, onde a biometria, por exemplo, poderá ser usada no mundo todo para identificar passageiros e reduzir o tempo em filas. Atualmente, a Sita aposta na tecnologia do reconhecimento facial para facilitar a vida dos passageiros. A empresa desenvolveu um balcão de check-in em que o próprio passageiro coloca o passaporte em um campo de registro biométrico. Os dados são coletados e a imagem do rosto do usuário também. As informações são comparadas com a base de um banco de dados. No mesmo terminal, o passageiro pode despachar a bagagem, em menos de um minuto. A etiqueta é anexada na mala, com as informações do passageiros sem a necessidade de intervenção de um funcionário humano.