Economia

Consumo de bens industriais cresce 2,6% em julho ante junho, diz Ipea

Agência Estado
postado em 12/09/2019 11:05
O País demandou mais bens industriais em julho do que em junho, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais teve crescimento de 2,6% em relação ao mês de junho, na série com ajuste sazonal. O cálculo do Ipea considera o desempenho da produção industrial interna, descontadas as exportações e acrescidas as importações. Entre os componentes do consumo aparente, enquanto a produção interna líquida (não exportada) cresceu 1,1% em julho deste ano, as importações de bens industriais registraram alta de 8,9% no mesmo período. Na comparação com o mês de julho de 2018, a demanda por bens industriais avançou 1,2%, enquanto a produção industrial recuou 2,5%. O resultado superou o desempenho apresentado pela produção industrial mensurada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que teve queda de 2,5%. Com esse resultado, o trimestre terminado em julho de 2019 mostrou avanço de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Já na variação acumulada em 12 meses, a demanda registrou variação negativa de 1,1%. De acordo com o Ipea, as grandes categorias econômicas, em geral, apresentaram crescimento em relação ao mês de junho, com destaque para bens de consumo duráveis (3,9%) e não duráveis (2,6%). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, porém, a queda foi disseminada entre as categorias, com destaque negativo para bens de capital (-2,9%) e duráveis (-3%). O bom desempenho das categorias econômicas em julho em relação ao mês de junho deste ano se refletiu nas classes de produção, com aumento da demanda interna por bens da indústria de transformação em 2,4% em relação ao mês de junho. A extrativa mineral também cresceu, pelo terceiro período consecutivo, com alta de 13,3%. Do total de 22 segmentos, 16 avançaram, com destaque para equipamentos de transportes (23,6%) e metalurgia (18,3%).

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