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A partir de 20 de setembro, a montadora vai começar a alugar carros no Brasil por meio de um aplicativo, o Toyota Mobility Services (TMS)

postado em 17/09/2019 04:04
A partir de 20 de setembro, a montadora vai começar a alugar carros no Brasil por meio de um aplicativo, o Toyota Mobility Services (TMS)
Montadoras entram no ramo de aluguel de carros

A tradicional indústria automotiva tem motivos de sobra para se preocupar. Desinteresse da nova geração por carros, nova concorrência vinda das gigantes de tecnologia (Google, Apple e Tesla investem em carros autônomos) e mudanças na mobilidade urbana (transporte por aplicativo, bicicletas e patinetes elétricos) são alguns dos motivos que obrigam as empresas tradicionais a se reinventar. Nos próximos dias, a japonesa Toyota dará um passo importante nessa direção. A partir de 20 de setembro, a montadora vai começar a alugar carros no Brasil por meio de um aplicativo, o Toyota Mobility Services (TMS). Depois da Argentina, o mercado brasileiro é o segundo da América Latina a receber a novidade, que será lançada, por enquanto, apenas nos grandes centros: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo. As diárias variam de R$ 149 (Etios SD X Plus) a R$ 599 (SW4). Não é um caso único. Entre as empresas que atuam no Brasil, Nissan e Ford têm projetos parecidos.




Telefónica de olho na Oi

Em recuperação judicial há dois anos, a Oi está prestes a respirar novos ares. Segundo o jornal espanhol El Confidencial, a Telefónica, dona da Vivo no Brasil, deve fazer uma proposta para comprar a concorrente. O periódico informa que a empresa espanhola contratou o banco de investimentos Morgan Stanley para ajudá-la na formatação da proposta, que pode abranger toda a companhia ou parte dela. Se o projeto avançar, o banco JP Morgan também entraria na sociedade.




Negócios em alta na bolsa de valores

A B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, continua quebrando recordes. Em agosto, o volume médio negociado diariamente cresceu 84,5% ante igual mês de 2018, chegando a R$ 19,5 bilhões. Na comparação com julho, a alta foi de 18%. Os negócios devem seguir em ritmo forte nos próximos meses com novas ofertas de ações. É o caso do Banco Pan, que planeja uma oferta equivalente a R$ 1,35 bilhão, e do Banrisul, que prevê lançar R$ 2,2 bilhões no mercado.



O que era punk virou ecológico

Ícone do movimento punk nos anos 90 com suas botas e coturnos de couro, a marca britânica Dr. Martens está recuperando o prestígio do passado com uma nova estratégia: a ;pegada; ecológica. Nos últimos 12 meses, os lucros da empresa cresceram 70%, para 92 milhões de euros (R$ 416 milhões). Segundo a Dr. Martens, a linha de calçados sintéticos e investimentos no comércio eletrônico foram os principais responsáveis pela virada dos resultados.








Rapidinhas

; O governo do Amazonas está ajudando a Atem, empresa do setor de combustíveis, a driblar um imposto federal. Uma ação governo permitiu que a empresa seja desonerada do pagamento de PIS/Cofins, um dos principais tributos da União, na importação de derivados de petróleo destinados à comercialização, industrialização ou consumo dentro da Zona Franca de Manaus.

; Turbinada pelo lucro acumulado graças à isenção fiscal, a Atem tem crescido em ritmo acelerado e já é a quinta maior do Brasil no segmento. Entre agosto de 2017 e setembro de 2018, a manobra fiscal ajudou a capitalizar a companhia em quase R$ 400 milhões e permitiu que sua participação no mercado do diesel crescesse quase 200% em dois anos.

; A colombiana Avianca Holdings renegociou com credores parte de sua dívida, estimada em US$ 5 bilhões. Há alguns dias, a companhia aérea ampliou o prazo de pagamento de títulos com vencimento em maio 2020 e que somavam US$ 550 milhões. A empesa conseguiu fôlego de três anos para quitar os compromissos.

; Ainda na aviação: a companhia área Turkish Airlines, que tem aumentado sua operação no Brasil nos últimos anos, alcançou a marca recorde de 84,8% de taxa de ocupação em agosto. O número de passageiros em transferência internacional avançou 9,4% ante o mesmo mês do ano passado.



165%

foi quanto aumentou, no primeiro semestre, o número de cotistas de fundos imobiliários na comparação com o mesmo período de 2018. Os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Ambima) confirmam o crescente interesse dos brasileiros por novas modalidades de investimento



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