Gabriel Pinheiro*
postado em 23/09/2019 16:29
A agência britânica de viagens, Thomas Cook foi à falência e deixou 600 mil clientes sem voo de volta para casa. O grupo é o segundo maior operador de viagens e turismo. A empresa precisará agora da ajuda dos governos e de seguradoras para trazer os turistas de volta para os seus países de onde saíram para viajar. Entre os países com a maior quantidade de turistas afetados pela falência da empresa, além do Reino Unido, estão Alemanha, Grécia, Turquia, Egito e Suécia.
A falência da Thomas Cook atinge outras empresas como as de agenciamento de viagens e turismo e empresas de cartão de crédito. A firma foi incapaz de acertar um acordo com seus credores ou um pacote de ajuda governamental, não conseguiu assegurar os 200 milhões de libras que seriam necessários para garantir sua sobrevivência.
O governo britânico solicitou a criação de um programa de repatriação dos 150 mil clientes britânicos da empresa. Durante as próximas duas semanas, esse programa promoverá a volta dos turistas de volta ao Reino Unido até 6 de outubro. Já o atendimento aos outros 450 mil clientes espalhados entre os vários países e filiais do grupo é mais incerto.
Richard Taylor, do Departamento de Comunicação da Civil Aviation Authority, corporação estatutária que supervisiona e regula todos os aspectos da aviação civil no Reino Unido disse em nota que a CAA ainda não possui informações sobre brasileiros afetados pelo colapso da Thomas Cook.
Brasileiros
Até o momento, não há informações sobre brasileiros nessa lista dos 600 mil turistas. Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil afirmou que ;a empresa Thomas Cook não operava no Brasil. Eventuais contratos de transporte entre brasileiros e a empresa, ou com outra empresa que operava em codeshare, estão sob a legislação do país em que se iniciava o voo com a Thomas Cook." A ANAC aconselhou que os brasileiros, que por ventura estejam fora do Brasil, devem consultar consulados ou embaixadas brasileiras.
A assessoria de comunicação do Ministério do Turismo divulgou uma nota dizendo que como se trata de uma empresa estrangeira, o cadastro de prestadores de serviços turísticos, Cadastur, não é cabível. Os contratos entre os turistas e a empresa são regidos pelas legislações locais onde eles foram firmados. Recomenda-se a busca pelos órgãos de defesa do consumidor dessas localidades.
*Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende
A assessoria de comunicação do Ministério do Turismo divulgou uma nota dizendo que como se trata de uma empresa estrangeira, o cadastro de prestadores de serviços turísticos, Cadastur, não é cabível. Os contratos entre os turistas e a empresa são regidos pelas legislações locais onde eles foram firmados. Recomenda-se a busca pelos órgãos de defesa do consumidor dessas localidades.
*Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende