postado em 25/09/2019 04:10
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, registrou leve alta de 0,08%, em agosto, para 0,09%, em setembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,6%, de janeiro a setembro. Já no resultado acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores, o avanço foi de 3,22%.
As projeções do Banco Central, divulgadas semanalmente pelo relatório Focus, estimam que a inflação oficial fechará o ano em 3,3%. O número está abaixo da meta para 2019 que é de 4,25%, com margem de erro de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em setembro, o grupo de despesas habitação foi o principal responsável pela inflação, com uma alta de preços de 0,76%, influenciado pelo aumento do custo com energia elétrica (2,31%). Outro grupo com impacto importante na inflação foi vestuário (alta de 0,58%).
Por outro lado, os alimentos e bebidas, com uma deflação (queda de preços) de 0,34%, foram os principais responsáveis por evitar uma inflação maior. Foram observadas quedas do tomate (-24,83%), cenoura (-16,11%), hortaliças e verduras (-6,66%), frutas (-0,93%) e carnes (-0,38%).
O aumento dos combustíveis (0,35%), puxado pela alta de 2,15% do etanol, contribuiu para elevar os custos dos transportes, que passaram de uma queda de 0,78% em agosto para um avanço de 0,09% em setembro. A tarifa de ônibus intermunicipal teve elevação de 0,37%, influenciada pelo reajuste médio de 4,48% nas passagens intermunicipais de longo curso em Porto Alegre. Já as passagens aéreas caíram 1,53% em setembro, após já terem recuado 15,57% em agosto.