Economia

Saiba onde abastecer mais barato após aumento anunciado pela Petrobras

Levantamento realizado pelo Correio localizou postos no DF que ainda não aumentaram o preço do combustível mesmo com o aumento de 2,5% nas refinarias anunciado nesta sexta-feira

Catarina Loiola*
postado em 27/09/2019 15:54
bomba de gasolina Se você quer abastecer antes do aumento de 2,5% nas refinarias anunciado pela Petrobras nesta sexta-feira (27/9), o momento é agora. Os postos de gasolina do Distrito Federal (DF) ainda não subiram os preços do combustível. Os postos Shell e BR, em Ceilândia Centro, têm o menor preço verificado pela pesquisa: R$ 3,999. Na Estrutural, o posto Ipiranga vende pelo mesmo valor. Hoje, dos 36 estabelecimentos percorridos pelo Correio, 25 reduziram os preços e apenas um elevou os valores nas bombas, em comparação com a pesquisa de 20 de setembro.

Em Taguatinga Centro, o posto com menor preço é o Petrolina, com R$ 4,029. Na mesma região, Nenen;s e Shell vendem a R$ 4,059. No Pistão Sul, o Shell e o Melhor vendem a R$ 4,049, enquanto o Ipiranga a R$ 4,189.

Os postos da EPTG vendem por preço semelhante ao de Taguatinga Centro. O Ipiranga por R$ 4,047, o Shell por R$ 4,049 e o Garantia por R$ 4,099. No Setor de Indústrias Gráficas, tanto o posto Petrobras quanto o Shell comercializam a gasolina por R$ 4,139.

Na Asa Sul, é possível encontrar preços entre R$ 4,179 (202, 204, 206, 207, 210) e R$ 4,399 (109), o mais caro da pesquisa. Nos eixos da Asa Norte, o litro do combustível mais barato é vendido por R$ 4,149 (103, 107, 112, 113, 208, 212). O preço mais caro da região é R$ 4,199 (115, 204, 206, 210, 214).

O policial militar reformado José Caetano de Souza, 61, conta que a constante variação de preços nos postos de gasolina do DF incomodam. "Deveria ter o controle, porque todo dia é um preço diferente. Cada posto vende a gasolina do jeito que quer. Parece até que é combinado, porque quando aumenta em um posto aumenta em todos".

O aposentado Paulo Roberto compartilha da mesma opinião. "Tem sempre um vaivém no preço, que já é excessivamente alto. Você nunca sabe quanto vai pagar no dia seguinte. Paga um preço hoje, amanhã você não sabe como será;, relata. Paulo comenta que, por gastar quase 20% da renda com gasolina, prefere pesquisar promoções e escolher com cautela onde abastecer.

Paulo Tavares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), afirma que não existe um prazo para o revendedor repassar o valor do combustível. Porém, ressalta que "quem vende muito barato trabalha no preço de custo". "É isso ou o revendedor está fazendo alguma falcatrua. Não tem outra explicação."

*Estagiária sob a supervisão de Roberto Fonseca

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