Engatada em queda, a Bolsa de Valores Brasileira perdeu os 100 mil pontos. Às 11h13, o Ibovespa, principal índice da B3, operava com 99.885 pontos. Às 12h, a bolsa paulista marcava 100.750 pontos. As bolsas internacionais também sinalizam tensão com a possibilidade de uma recessão na economia global, influenciando os índices brasileiros. O dólar comercial também opera em queda. Às 12h, a moeda norte-americana caía 0,99%, a R$ 4,094 na venda.
Após prejuízo de 1,86% na última quarta-feira (2/10), o índice dow jones, principal da bolsa de Nova York, opera novamente em queda. Às 12h, de Brasília, caía 0,47%, a 25.965 pontos. Na Europa, principal índice britânico, o FTSE 100, registrou a maior queda, de 3,23%, desde 2016 na quarta-feira. Nesta quinta, às 12h, o indicador marcava baixa de 0,69%, com 7.073 pontos.
Após a decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) de autorizar os Estados Unidos a imporem tarifas à importação de bens europeus, os mercados internacionais temem uma expansão da guerra comercial. Washington impôs taxas de 10% aos aviões da Airbus e 25% sobre o vinho francês, uísques irlandeses e escoceses, além de queijos de todo o continente. As novas tarifas entram em vigor em 18x de outubro.
Os dados negativos referentes às economias norte-americanas e europeia não facilitam o cenário. Nesta quinta-feira, o índice de serviços do Instituto para Gestão da Oferta dos Estados Unidos (ISM, sigla em inglês) recuou de 56,4 pontos para 52,6 em setembro.
Na Europa, as vendas do varejo da zona do euro avançaram 0,3% em am agosto, na comparação com o mês anterior, de acordo com a Eurostat. Por outro lado, o Preço ao Produtor Industrial (PPI) caiu 0,5% na zona do euro, no mesmo período avaliado.