Agência Estado
postado em 08/10/2019 10:01
O enfraquecimento do dólar ante o real influencia os juros futuros nesta terça-feira, 8, que rondam a estabilidade, mas com viés de baixa e liquidez reduzida. Além disso, segundo um operador, o pano de fundo que favorece o recuo das taxas é o cenário de afrouxamento monetário global.
Na segunda-feira, 7, as taxas fecharam com viés de alta, acompanhando o fortalecimento do dólar ante o real e a curva de juro a termo precificava na tarde de ontem 88% de chance de 50 pontos-base da Selic este mês, para 5,00%, e 12% de possibilidade de redução de 25 p.b, segundo cálculos da Quantitas Asset.
Nesta manhã foi revelado que o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,50% em setembro, após um recuo de 0,51% em agosto, superando a mediana das estimativas do mercado financeiro, calculada em 0,38%, a partir do intervalo entre 0,05% e 0,62%, em pesquisa Projeções Broadcast. Com a alta, o IGP-DI acumulou uma elevação de 4,39% no ano. A taxa acumulada em 12 meses ficou em 3,00%.
Às 9h35 desta terça, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,86%, na mínima, de 4,85% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2023 marcava 6,00%, de 6,02% no ajuste de segunda, enquanto o DI para janeiro de 2025 exibia 6,63%, na mínima, de 6,64% no ajuste anterior.