postado em 09/10/2019 04:13
Com as bancas organizadoras escolhidas ; Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), para o concurso nacional, e Fundação Vunesp, para a seleção de Uberlândia ; o diretor de gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Rodrigo Barbosa, em entrevista exclusiva ao Papo de Concurseiro, do Correio Braziliense, afirmou que os editais de abertura dos certames da estatal, com 2.250 vagas, serão lançados em 4 de novembro. Ele adiantou que haverá formação de cadastro reserva.
De acordo com Barbosa, os salários vão variar de R$ 2,5 mil, para nível médio (área administrativa), a R$ 12 mil, para 24 horas semanais de trabalho, para médicos. Sobre as provas, ele disse que estão previstas para 2 de fevereiro de 2020 (concurso nacional); e dia 9 (Hospital de Uberlândia).;A expectativa é de que os concursos sejam homologados em abril e maio, respectivamente,; previu.
O diretor confirmou que haverá, sim, vagas para o Hospital Universitário da Universidade de Brasília (HUB) e para a sede da Ebserh, em Brasília; mas não precisou a quantidade de oportunidades para esses locais. ;Estamos esperando a finalização de um concurso de movimentação, que iniciamos internamente. Somente a partir daí teremos o número exato de vagas de cada lotação.;
Barbosa explicou que, como a demanda para a área médica é muito grande, a própria área de gestão de pessoas da Ebserh sugeriu que não houvesse nota de corte para candidatos a médico. Isso quer dizer que qualquer candidato que for aprovado estará automaticamente classificado, seja nas vagas imediatas ou no cadastro reserva. ;É muito difícil encontrar médicos, há uma rotatividade muito grande e nós não queremos experimentar períodos com faltas,; disse.
Licitação
Sobre a escolha das bancas organizadoras por meio de dispensa de licitação, o diretor de gestão explicou que a decisão foi tomada após um processo seletivo baseado em vários requisitos técnicos, com avaliação de atestados de capacidade técnica e da proposta financeira.
;Acrescentamos ainda visita in loco às entidades, já que em alguns casos tivemos experiências anteriores que não foram positivas. Vimos também que algumas instituições estavam querendo apresentar atestado de capacidade técnica não da própria empresa, mas de funcionários, e não vimos isso como um ponto 100% positivo. Avaliamos ainda condições de segurança, logística, pessoal já contratado e em atividade; isso tudo somou pontos e chegamos nesse resultado.;