Jornal Correio Braziliense

Economia

Brasil criou mais de 157 mil vagas de emprego formal em setembro

É o melhor setembro desde 2013, é o sexto mês consecutivo em que o país apresenta um resultado positivo

[FOTO1]O mercado de trabalho formal gerou, em todo o país, 157.213 vagas de empregos com carteira assinada em setembro. Além de ser o melhor setembro desde 2013, é o sexto mês consecutivo em que o país apresenta um resultado positivo. Também é a primeira vez no ano em que todas as 27 unidades federativas do país apresentaram resultado positiva na oferta de postos de trabalhos formais.

Os dados divulgados nesta quinta-feira (17/10) são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. O saldo é o resultado das 1.341.716 admissões e 1.184.503 demissões no período. No mês anterior, o saldo havia ficado positivo, com 121,3 mil vagas formais.

No acumulado de janeiro a setembro, 761776 empregos formais foram gerados. Já na comparação dos últimos 12 meses imediatamente anteriores, o saldo foi de 548.197. Considerando o resultado por setores da atividade econômica, sete dos oito campos tiveram criação de vagas. O setor de serviços liderou as altas, com 64.533 novas vagas. Em segundo lugar vem a indústria de transformação, com 42.179.

A única atividade que registrou mais demissões do que admissões, foi o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública, negativo em 448 vagas. No recorte geográfico, o destaque vai para a região Nordeste, que teve saldo positivo de 57.035 postos. Em segundo lugar ficou o Sudeste, com 56.833 trabalhos formais criados. Por último vem a região Norte, com 9.352 vagas novas.

Entre os desligamentos do mês, 18.395 foram realizados mediante acordo entre empregador e empregado, em um universo de 12.105 empresas. O número representa 1,5% do total de demissões de setembro.

Na modalidade de trabalho intermitente, o saldo entre as vagas criadas e extinguidas foi de 6.015 empregos formais. De acordo com o ministério da Economia, 57 empregados celebraram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente em setembro