postado em 18/10/2019 04:05
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, da Câmara, foi palco ontem de debate sobre mercado de trabalho e desigualdade. Para o diretor adjunto de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azevedo Pereira, o principal motivo para o fosso que separa ricos e pobres é o ;aumento substancial do desemprego e da subutilização (quando a pessoa trabalha menos do que gostaria).
Na opinião da deputada Marcivânia Flexa (PCdoB), só a partir da criação de vagas de qualidade, que garantam dignidade e perspectiva de crescimento ao cidadão permitirão a redução da desigualdade. ;O desemprego acarreta outros problemas. As medidas que a gente vê sendo tomadas pelo governo são medidas de quem está dando paracetamol para tentar curar uma infecção;, diz.
Clóvis Scherer, técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), explicou que a redução do desemprego necessita de ações urgentes. Ele defende uma agenda prioritária, como a criação de frentes de trabalho emergenciais, a retomada de obras de infraestrutura, ampliação de políticas de amparo aos desempregados e nova jornada de trabalho.
* Estagiária sob a supervisão de Rozane Oliveira