Economia

Bolsas da Europa sobem em dia de extensão do Brexit e de olho no Fed

Agência Estado
postado em 28/10/2019 15:03
As bolsas europeias fecharam em alta contida nesta segunda-feira, após investidores acompanharem a confirmação pela União Europeia (UE) de um adiamento do Brexit até 31 de janeiro de 2020 e a publicação de alguns balanços corporativos, além de já estarem de olho na decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) na próxima quarta-feira. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,09%, aos 7.331,28 pontos, o DAX 30, em Frankfurt, teve alta de 0,37%, aos 12.941,71 pontos, e o CAC 40, da bolsa de Paris avançou 0,15%, aos 5.730,57 pontos. Na bolsa de Milão, o FTSE MIB ganhou 0,38%, aos 22.695,64 pontos, o Ibex 35 subiu 0,03% em Madri, aos 9.433,00 pontos, e o PSI 20, em Lisboa, avançou 0,32%, aos 5.106,62 pontos. Mais cedo, líderes da UE aprovaram uma extensão de três meses para o Brexit, segundo anunciou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. Domingo, o primeiro-ministro Boris Johnson aumentou a pressão sobre a oposição no Reino Unido para realizar uma eleição geral antecipada em 12 de dezembro. Ainda esta tarde (pelo horário de Brasília), os deputados na Câmara dos Comuns realizam votação sobre o assunto, na qual o premiê precisará do apoio de dois terços do Parlamento para ter sua proposta aceita. Na questão comercial entre China e os Estados Unidos, o mercado também está aliviado com avanços relatados pelo Escritório do Representante Comercial (USTR, na sigla em inglês) dos EUA. A perspectiva é de que os dois lados estejam próximos de finalizar algumas partes da chamada "fase 1" de um acordo comercial. Além disso, a expectativa para a decisão do Fed daqui a dois dias é de um corte de 25 pontos-base da meta para a taxa dos fed funds, para a faixa entre 1,50% e 1,75%. Entre os resultados corporativos, o HSBC apresentou lucro líquido de US$ 2,97 bilhões no terceiro trimestre, 24% menor do que nos mesmos meses de 2018 e bem abaixo das expectativas de US$ 3,96 bilhões. As ações do maior banco europeu que tem sede em Londres caíram 3,73% no pregão.

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