Economia

Centro Cultural de São Paulo sedia exposição de fotojornalismo do Brics

Evento reúne 100 imagens de fotógrafos de agências de notícias dos cinco países do grupo, antecedendo a Cúpula do Brics que ocorre em Brasília nos dias 13 e 14 de novembro

Rosana Hessel - Enviada Especial
postado em 30/10/2019 15:15
[FOTO1]São Paulo ; Na véspera da realização do 4; Fórum de Imprensa dos Brics, grupo de países emergentes integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, foi inaugurada a terceira edição da Exposição Conjunta de Fotos das Mídias do Brics, nesta quarta-feira (30/10), no Centro Cultural São Paulo. A entrada é grátis e as obras poderão ser vistas até o dia 10 de novembro na capital paulista.

As edições anteriores da exposição fotográfica ocorreram em Pequim, em 2018, e em Johannesburgo, em 2017, sedes dos países onde ocorreram os últimos encontros de chefes de estado dos países do grupo.

A 11; Cúpula do Brics será realizada em Brasília nos dias 13 e 14 de novembro, no Palácio do Itamaraty. O lema da Cúpula será ;Brics: crescimento econômico para um futuro inovador;.

A curadoria da exposição selecionou 100 fotos das agências de notícias dos cinco países do Brics, como Xinhua, da China, CMA, do Brasil, Tass e Sputnik, ambas da Rússia.

As personalidades brasileiras Pelé e Fernanda Montenegro são alguns dos destaques das imagens da amostra que também incluem o Cristo Redentor, no Rio, a Praça da Paz Celestial, em Pequim, e a Praça Vermelha, em Moscou.

O Fórum do Brics tem como objetivo aprofundar a cooperação da mídia na construção da comunidade do Brics, que reúne quase 3 bilhões de pessoas debatendo o papel da mídia e o desenvolvimento de novas tecnologias midiáticas no avanço desse processo de cooperação.

A inauguração da exposição contou com as presenças do editor-chefe da Agência de Notícias Xinhua e presidente-executivo do Fórum, He Ping , e do presidente do Grupo CMA, José Juan Sanchez. Ambos valorizaram a cooperação entre os países do grupo.

Origem

O termo Brics nasceu em 2001, a partir de um anagrama para os países emergentes de crescimento rápido cunhado pelo economista Jim O;Neill, Goldman Sachs. Em 2006, os chanceleres de Brasil, Rússia, Índia e China começaram a se reunir informalmente em grupos de trabalho à margem da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em busca de diálogos de cooperação. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países originais representou 65% da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

A primeira cúpula com chefes de Estado do Bric foi realizada em 2009, em Ecaterimburgo, na Rússia. A África do Sul, foi incluída formalmente em 2011, adicionando o ;s; ao anagrama. Entre os resultados desses estão o lançamento das duas primeiras instituições do mecanismo: o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e o Arranjo Contingente de Reservas (ACR).

De acordo com informações do Ministério das Relações Exteriores, que está organizando a Cúpula, a presidência brasileira organizará dezenas de eventos e reuniões que terão como prioridades ;o fortalecimento da cooperação em ciência, tecnologia e inovação; o reforço da cooperação em economia digital; o adensamento da cooperação no combate aos ilícitos transnacionais, em especial ao crime organizado, à lavagem de dinheiro e ao tráfico de entorpecentes;.

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