Vera Batista
postado em 05/11/2019 15:30
[FOTO1]O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a criticar o excesso de despesas com pessoal e custeio ; a terceira maior despesas da União. ;A máquina não pode gastar mais com si mesma do que com a população. Nós vivemos para a sociedade. Queremos um estado que nos sirva;, afirmou, durante a entrevista de lançamento do Plano Mais Brasil. ;Nós queremos inverter essa lógica;, reforçou. Para isso, uma das medidas do Plano Mais Brasil é não dar de imediato ao novo servidor o direito à estabilidade.Mas os que entrarem após a aprovação das Propostas de Emenda à Constituição (PECs) e das medidas emergenciais vão ter salário de acesso mais baixo que os dos atuais - quando ingressaram por concurso público. ;No futuro, que entre com salário mais baixo, compatível com a iniciativa privada. Um ascensorista da Câmara não pode ganhar cinco vezes mais (que um do setor privado);, criticou.
Guedes não definiu a metodologia ou como será feito na prática, mas confirmou que, ;daqui para frente centra, o número de carreiras será reduzido para 20 ou 30. ;Evidentemente, estudamos vários sistemas, da Inglaterra, Espanha e França;, justificou. Guedes usou como exemplo de eficiência o caso do Instituto Nacional do Seguro Social (INS S), onde 40% dos antigos servidores se apontaram nos últimos cinco ou sete anos. ;Se aposentaram milhares e 96% dos serviços foram digitalizados, o que veio a facilitar o antigo servidor;.
O número de carreiras será realmente reduzido de 117 para 20 ou 30, em cargos também em menor número. Nesse sentido, Guedes entende que é fundamental também mudar a mentalidade do servidor para que ele entenda que o caminho é na direção de ;servir alguns anos, antes da conquista da estabilidade;. ;Não é só fazer um concurso público e virar autoridade;, assinalou.
Ele não deixou muito claro, mas disse que o ;período de servir; tem que ser ;sem filiação partidária;. ;Pode ser militante, mas não ganha estabilidade. O servidor é do Estado brasileiro e não do governo A, B ou C;. E voltou a lembrar que as mudanças que virão com a reforma administrativa, ;não mexerão com nenhum servidor; que já está no serviço público (ativos, aposentados e pensionistas).
Segundo o ministros, até os próprios servidores admitem que há privilégios no serviço público. ; Não queremos privilégios. Muitos dizem que são, mas não são direitos. Contamos com tratamento exemplar dos atuais servidores. Eles mesmos estão nos ajudando com a reforma da previdência e com a reforma administrativa, que já está pronta e será submetida ao Congresso;, provocou.