Agência Estado
postado em 12/11/2019 07:04
A startup de seguros Pitzi anunciou na segunda-feira, 11, que recebeu um investimento de R$ 60 milhões, liderado pelo fundo americano QED, investidor de empresas como Nubank e QuintoAndar, e também pelo WTI. Com o novo aporte, a Pitzi se diz avaliada em R$ 400 milhões - este ano, a empresa, que vende seguros para celulares, atingiu a marca de 1 milhão de clientes.
O presidente executivo da startup, Daniel Hatkoff, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que os novos recursos serão utilizados para sofisticar o serviço da Pitzi: "Vamos investir em logística para, ao mesmo tempo, acelerar a entrega dos celulares e reduzir o preço do nosso produto".
Além disso, a empresa pretende refinar o uso de algoritmos na sua operação. "O uso de dados nos ajuda a evitar fraudes. É um esforço importante inclusive para abrir mais espaço para um produto que oferecemos: o seguro de celulares usados", diz Hatkoff.
Os fundos Valiant Partners e Thrive Capital, que já eram investidores da Pitzi, também participaram da nova rodada. Até então, a startup tinha recebido três rodadas de aportes, somadas em R$ 70 milhões.
A Pitzi tem hoje 130 funcionários. Ela trabalha ao lado de seguradoras como Zurich, AXA, Mapfre, Sura e Generali, gerenciando seus programas de seguro de celular. A startup utiliza tecnologia para cuidar desde o atendimento do cliente até a logística em torno do conserto e devolução do aparelho.
Segundo Hatkoff, a meta da startup é aumentar sua base de clientes: "Hoje, só 4% dos smartphones são protegidos no país. Queremos expandir o mercado e chegar a esse nível de penetração em um futuro. próximo. Estamos só no começo".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.