Economia

Mercado S/A

postado em 14/11/2019 04:14
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Obras em Brumadinho empregam 6,7 mil pessoas
A Vale apresentou com exclusividade a esta coluna os números de suas obras emergenciais em Brumadinho e de contenção de barragens em nível 3 de emergência. Nelas trabalham atualmente 6,7 mil pessoas, das quais 3,8 mil foram recrutadas nos próprios municípios onde são realizadas as ações. O total de empregos gerados pela empresa equivale a cerca de 25% do saldo de vagas formais do setor de construção civil em Minas Gerais no acumulado até setembro deste ano. Ao todo, são 63 empresas e mais de 1 mil equipamentos mobilizados para a execução dos trabalhos. Os investimentos chegarão, segundo a empresa, a R$ 3,3 bilhões até 2023. O aumento do emprego e da renda circulando nas cidades onde estão sendo executadas as obras alavancou a arrecadação de impostos. Com o ICMS, Brumadinho recolheu R$ 112 milhões entre janeiro e setembro deste ano, contra R$ 51,8 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um salto de 116,2%. Os dados são da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF).



Rapidinhas

; A Yduqs, uma das maiores empresas de educação do Brasil, alcançou a marca de 575 mil alunos, o maior número de sua história. O desempenho se deve ao ensino a dstância (EAD), que viu sua base de estudantes aumentar 65% neste ano. Em outubro, a Yduqs comprou os ativos da Adtalem no Brasil, dona de instituições como o Ibmec, por R$ 1,9 bilhão.

; A Santo Antônio Energia aderiu ao Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção, do Instituto Ethos. A ação faz parte das iniciativas da área de compliance e controles internos da concessionária, que assim se compromete a adotar padrões éticos no ambiente corporativo. Lançado em 2006, o Pacto conta atualmente com a adesão de 600 empresas.




; Elon Musk, o polêmico presidente da Tesla, anunciou que a empresa vai construir uma fábrica em Berlim, na Alemanha. Será a primeira da montadora americana na Europa. Além de produzir carros elétricos, a unidade terá um centro de engenharia e design. O valor do investimento e a previsão de início das obras não foram informados.

; A chegada da Tesla à Alemanha é simbólica. O país é o quarto maior fabricante de carros da Europa e berço das marcas Volks, Mercedes, BMW e Audi. Não é só o mercado europeu que interessa. Musk está de olho na China, onde vai construir uma fábrica de US$ 2 bilhões.




"Sou fortemente contra o bitcoin e acho que somos um pouco complacentes. A criptomoeda em si não é real, não tem características que uma moeda deve ter;
Jean-Claude Trichet, ex-presidente do Banco Central Europeu





R$ 60 bilhões
é quanto vai movimentar o Natal de 2019, segundo pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). No ano passado, a data gerou R$ 53 bilhões em negócios




China 1: Fome por carne bovina brasileira
Os chineses estão famintos por carne brasileira. Em outubro, o país asiático comprou 65 mil toneladas de carne bovina do Brasil, 110% a mais do que no mesmo mês de 2018 e novo recorde mensal. No ano, o volume chegou a 603 mil toneladas, ante 587 mil no período anterior. O que já era bom tende a ficar ótimo. Nesta semana, 13 novos frigoríficos brasileiros foram habilitados para exportar para a China, o que provavelmente levará a um volume recorde de negócios em 2020.




China 2: Frango também está na mira
A carne de frango brasileira também avança no mercado chinês. Entre janeiro e outubro, os envios para a China cresceram 40% ante o mesmo período de 2018. Assim como nos bovinos, três frigoríficos de carne de frango foram autorizados nesta semana a ingressar na nação da muralha. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), agora o Brasil conta com 46 plantas credenciadas a exportar frango para a China.




China 3: Embaixador do Brasil vê momento propício para investimentos
As relações entre Brasil e China foram marcadas por muitos vaivéns em 2019. Começaram com a desconfiança de que o presidente Jair Bolsonaro manteria o discurso anti-China adotado na campanha, evoluíram para a visita do brasileiro ao país asiático e culminaram ontem com a troca de afagos entre os dois líderes na cúpula dos Brics. ;O encontro tranquilizou empresários de ambas as nações, criando um ambiente favorável para investimentos;, diz Paulo Estivallet, embaixador do Brasil na China.




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