Agência Estado
postado em 18/11/2019 15:22
A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 482 milhões na terceira semana de novembro (11 a 17). De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 2,786 bilhões e importações de US$ 3,268 bilhões.
Com o resultado semanal, em novembro, o saldo acumulado da balança comercial é deficitário em US$ 430 milhões, resultado de exportações de US$ 7,054 bilhões até a terceira semana do mês e importações de US$ 7,484 bilhões.
Já no total acumulado do ano, o saldo comercial é um superávit de US$ 34,491 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 192,589 bilhões e as importações, US$ 158,099 bilhões.
A média diária exportada na terceira semana de novembro chegou a US$ 696,5 milhões, uma queda de 2,1% na comparação com a média verificada nas duas primeiras semanas do mês. Essa queda ocorreu principalmente em razão da queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-9,6%) e manufaturados (-6,7%). Por outro lado, as vendas de produtos básicos tiveram alta de 2,9% no mesmo período de comparação.
As importações registraram média diária de US$ 816,9 milhões na terceira semana do mês, um aumento de 16,2% ante a média verificada até a segunda semana de novembro. Esse incremento é explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, equipamentos mecânicos e equipamentos eletroeletrônicos.
No mês, houve queda de 32,6% na média diária das exportações na comparação com novembro do último ano, passando de US$ 1,047 bilhão para US$ 705,4 milhões. No período, houve recuo nos envios para o exterior em produtos manufaturados (-42,3%), produtos semimanufaturados (-31,4%) e produtos básicos (-24,7%).
Já as importações registraram queda de 11,2% na média diária em igual período de comparação. A média diária importada saiu de US$ 843,1 milhões em novembro de 2018 para US$ 748,4 milhões em novembro deste ano. Com base nessa comparação, caíram os gastos com bebidas e álcool (-33,4%), adubos e fertilizantes (-12,6%), veículos automóveis e partes (-11,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (-9,7%) e equipamentos eletroeletrônicos (-2,9%).