Agência Estado
postado em 21/11/2019 13:03
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) começa nesta quinta-feira, 21, um feirão online de renegociação que promete descontos de até 90% nas dívidas em atraso. A oportunidade é válida para consumidores de 11 capitais - São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Goiânia, Cuiabá, São Luis, Teresina, Rio Branco e Manaus - e em mais quatro cidades do interior do País - Feira de Santana (BA), Ibirité (MG), Pato Branco (PR) e Santo Antônio da Platina (PR).
Cerca de 120 empresas participam do evento, que vai até o próximo dia 15 de dezembro, com condições que vão desde descontos até a possibilidade de parcelamento maior ou um novo prazo para quitar a dívida. Para participar, o consumidor deverá fazer um cadastro no site oficial do feirão.
Após receber a confirmação de autenticidade, o cliente tem a opção de consultar seu CPF, gratuitamente, para verificar se há pendências e se elas estão disponíveis para negociação.
"A praticidade em não ter de se deslocar até uma agência bancária ou uma loja para tentar um acordo com o credor é um benefício bastante atraente", acredita Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil. "Os canais digitais já se consolidaram nas transações bancárias e nas compras online, agora é a vez das renegociações de débitos ganharem mais espaço nessas plataformas."
Na avaliação do executivo, o fim de ano é ideal para a renegociação das dívidas por causa da entrada do dinheiro extra na carteira do consumidor, como o 13.º salário e FGTS. "Quem está inadimplente deve priorizar o pagamento de dívidas com esse dinheiro", explica Pellizzaro. "É importante fazer um esforço para quitar as dívidas e consumir com responsabilidade para não reincidir nos atrasos."
Dados do SPC Brasil mostram que o volume de consumidores com contas em atraso cresceu 1,58% no último mês de outubro na comparação com o mesmo período de 2018. A maior parte das dívidas em aberto no País, 53%, está ligada a instituições financeiras.
O comércio responde por uma fatia de 17% do total de endividamento, enquanto o setor de telefonia por 12% e as contas de água e luz por 10%.