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postado em 25/11/2019 04:04
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Estrangeiros começam a olhar com mais atenção para o Brasil

Nos últimos dias, três grandes bancos internacionais ; os americanos JP Morgan e Morgan Stanley e o suíço UBS ; produziram relatórios que recomendam a compra de ações de empresas brasileiras. Depois de certa desconfiança, a turma do exterior começa a reconhecer a eficácia da política econômica liderada pelo ministro Paulo Guedes. Três fatores chamaram a atenção dos analistas. O primeiro deles é o avanço da agenda reformista. Embora nos últimos meses não houvesse mais dúvidas sobre a aprovação das novas regras para a aposentadoria, a Reforma da Previdência foi promulgada apenas no dia 12 de novembro ; e os estrangeiros, ao contrário dos brasileiros, só se animaram quando o projeto foi sacramentado no Congresso. O segundo aspecto diz respeito ao avanço do PIB. Todas as projeções mostram que o Brasil é o país da América Latina com a maior expectativa de crescimento entre 2019 e 2020. Por fim, os estrangeiros acham que o ciclo será duradouro, o que irá valorizar as ações das empresas.

Rapidinhas
; Uma ideia começou a ser debatida entre dirigentes do futebol: estabelecer tetos salariais para os clubes. Os defensores da iniciativa argumentam que ela tornaria as disputas menos desiguais, mantendo o equilíbrio que sempre foi uma das marcas registradas do futebol brasileiro. Por trás do projeto está o desejo de combater a força financeira de clubes como Flamengo e Palmeiras.

; A proposta é ruim. Se fosse adotada, é provável que os times pagariam os jogadores por fora, o que abriria espaço para a corrupção. O esporte deveria seguir o exemplo do mundo corporativo: quem regula os salários é o mercado, que remunera melhor os profissionais mais qualificados.

; Um estudo do Boston Consulting Group (BCG) concluiu que, até 2030, 30% dos caminhões serão movidos a eletricidade ou gás. Segundo a consultoria, as vendas desses modelos vão crescer 2% ao ano nesta década. China e Estados Unidos serão os principais responsáveis pelo avanço do mercado de veículos que usam fontes alternativas de energia.

; Os céus brasileiros vivem uma explosão de drones. No ano passado, 60 mil aeronaves desse tipo foram cadastradas na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Entre janeiro e outubro de 2019, o número já totaliza 76,8 mil. O aumento do uso comercial de drones preocupa as autoridades.


A eficiente simplicidade de José Galló

José Galló, o executivo que durante quase três décadas liderou a varejista gaúcha Renner e que atualmente é o presidente do conselho da empresa, deu uma explicação interessante para justificar a sua notável trajetória profissional: simplicidade. ;Ser simples é muito difícil;, disse, em evento promovido pela XP. ;Para você ser rápido, não pode ser complexo. Eu era complexo. Antes de transformar a Renner, tive que me transformar primeiro.;

Empresários estão com o governo,
mas partido do três oitão assusta


O painel construído com cartuchos de armas e que foi exibido no lançamento do Aliança pelo Brasil, o novo partido do presidente Jair Bolsonaro, incomodou empresários. ;Essa imagem me pareceu um desnecessário tributo à violência;, disse o sócio de uma rede de shoppings, em um grupo de WhatsApp. ;Com isso, o presidente corre o risco de afastar os mais moderados e ficar só com os radicais;, falou um executivo do varejo, que ressaltou o apoio irrestrito à política econômica.

;Tenho viajado o país inteiro, e as empresas estão com projetos excepcionais na gaveta e esperam uma sinalização mais forte do governo para investir;


Octavio de Lazari, presidente do Bradesco

Xiaomi abre loja em São Paulo
e tem planos para o Rio


A chinesa Xiaomi tem planos ambiciosos para o Brasil. No último sábado (23), a empresa abriu a sua segunda loja oficial no país, também em São Paulo. A unidade conta com 250 produtos, como smartphones, patinetes, bicicletas elétricas, mochilas e luminárias. Embora a companhia não forneça informações oficiais, fontes do mercado afirmam que a ideia dos chineses é expandir a atuação para outros estados, começando pelo Rio de Janeiro.


10%
foi a queda do volume de livros vendidos no Brasil entre janeiro e outubro de 2019 na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado preocupa, principalmente em um ano marcado pelo início da retomada econômica

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