postado em 27/11/2019 04:14
[FOTO1]As empresas que sofrem com a disparada do dólar
A disparada do dólar tem potencial para gerar estragos em empresas de diversos setores. Com mais de 50% de seus custos atrelados à moeda americana, as companhias aéreas vão enfrentar céus turbulentos nas próximas semanas. O e-commerce também poderá sofrer, já que o dólar caro dificulta a negociação com fornecedores estrangeiros. Não é só. Quem tem dívida associada a moedas estrangeiras ; como boa parte das empresas brasileiras ; terá perdas no próximo balanço. Ontem, o dólar fechou cotado a R$ 4,24, renovando seu recorde nominal (ou seja, sem considerar a correção pela inflação). Segundo cálculos da consultoria Economática, um recorde real, levando em conta a inflação, só seria batido caso a moeda americana atingisse o valor de R$ 10,81. Essa seria a cotação correspondente ao valor do dólar em 22 de outubro de 2002 (R$ 3,9). Na época, o real se desvalorizou com a eleição de Lula à presidência, o que assustou o mercado.
Caoa Chery encerra produção do modelo QQ no Brasil
Depois de oito anos no mercado brasileiro, a Caoa Chery decidiu encerrar a produção do QQ no país. O carro era montado na fábrica de Jacareí, no interior de São Paulo, e tinha preço sugerido de R$ 29.990 ; o mais barato do Brasil. Apesar do valor baixo, o modelo nunca empolgou, com apenas 33 mil unidades vendidas no mercado brasileiro. Em comunicado, a empresa afirmou que se trata de uma decisão estratégica e que passará a focar nas linhas de SUVs.
Crédito barato acelera venda de carros usados
O financiamento de carros usados vive uma explosão sem precedentes no país. De janeiro a outubro, 2,8 milhões de veículos de segunda mão foram comprados com a ajuda do crédito bancário, o melhor resultado da história. Na comparação com o mesmo período de 2018, o desempenho equivale a um crescimento de 10%. Entre os carros com mais de nove anos de uso, o avanço foi de 26%. Há duas explicações para o fenômeno: o crédito mais barato e o preço dos automóveis novos, que acelerou nos últimos dois anos.
O que os brasileiros buscam ao comprar o celular
Um estudo realizado pelo Google identificou o que o brasileiro leva em conta na hora de escolher um smartphone. Do total de entrevistados, 52% analisam a capacidade de armazenamento, 47% se preocupam com a duração da bateria e 38% ficam atentos à velocidade do aparelho. A pesquisa também buscou entender o que os brasileiros fazem com seus mobiles. Segundo o resultado, o principal uso (para 83% dos consultados) é realizar pesquisas na internet.
US$ 7,9 trilhões
é quanto as mudanças climáticas podem custar à economia mundial até 2050, segundo estudo da Economist Intelligence Unit
"O maior propósito de toda e qualquer pessoal deveria ser fazer o bem;
Elie Horn, fundador da incorporadora Cyrela e que pretende doar 60% de sua fortuna pessoal para a filantropia
Rapidinhas
; A Uber tem enfrentado o cerco de autoridades do mundo inteiro. Nesta semana, o órgão regulador de trânsito do Reino Unido suspendeu a licença de operação da empresa, sob o argumento de que há falhas de segurança no aplicativo. Entre elas, uma brecha permitiu que motoristas não autorizados criassem perfis falsos, colocando 14 mil clientes em risco.
; A Uber classificou a sanção como ;errada e exagerada;. Não é o único obstáculo colocado diante da empresa. Nos Estados Unidos, alguns estados discutem se os motoristas podem ser classificados como funcionários da Uber. Se forem, todo o seu modelo de negócios estará em xeque.
; O Brasil é o país mais vulnerável do mundo para golpes virtuais. Segundo estudo da empresa de inteligência artificial Axur, foram registrados, no terceiro trimestre, 177 mil casos de vazamentos de dados de cartões, o que é quase a metade de todos os ataques no mundo no mesmo período. Uma das razões é a legislação frágil, que não amedronta os golpistas.
; Mais um indicador positivo para a economia brasileira. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 122,5 pontos em novembro, alta de 11,6% na comparação com o mesmo mês de 2018. É também o maior patamar desde abril.