postado em 28/11/2019 04:05
[FOTO1]Maior fabricante global de chips para celulares, a Qualcomm calcula que as empresas do setor devem vender 450 milhões de unidades de smartphones dotados da nova tecnologia de banda larga móvel de quinta geração e outros 750 milhões de aparelhos em 2022. Já a projeção para 2021 aponta para uma alta de 125% na comparação com o resultado de 2020.
De acordo com a companhia, a implementação do 5G deve ser mais rápida do que o 4G, em decorrência do tempo de comercialização da nova tecnologia na China e a disponibilidade de chipsets em diferentes faixas de preços.
O mercado chinês é a grande locomotiva do 5G no mundo. De acordo com um relatório da IDC, as vendas de celulares 5G na China chegaram a 485 mil unidades apenas no terceiro trimestre de 2019. O número mostra que os consumidores já estavam se preparando para o lançamento de serviços comerciais de 5G, que começaram no fim de outubro.
Destaque
A consultoria afirma que a maioria das unidades vendidas estava na faixa de preço de US$ 700 ou mais, mas também houve procura por aparelhos mais baratos. Quem se destacou nas vendas foi a fabricante chinesa Vivo, que lançou dois modelos 5G em um mês, para as faixas mais premium, e também modelos mais intermediários. Com a estratégia, ela conquistou mais da metade das vendas (54,3%) no período.
Por outro lado, a Samsung e a Huawei lançaram aparelhos mais caros, acima de US$ 700, e responderam, respectivamente, por 29% e 9,5% do mercado. A ZTE e a China Mobile se concentraram na faixa de US$ 600 e US$ 650 e conseguiram 1,5% e 1,1%. Já a Xiaomi lançou apenas aparelhos abaixo de US$ 550, o que lhe garantiu 4,6% do mercado chinês. A construção da rede 5G na China vem aumentando rapidamente com o apoio do governo e das políticas de construção e compartilhamento entre as operadoras, segundo o IDC.