postado em 10/12/2019 04:29
[FOTO1]O bom exemplo da Petrobras
O ex-diretor de uma grande empreiteira paulista passou os últimos 2 anos fugindo de familiares, evitando sair à rua e apavorado com a possibilidade de ir para a cadeia. ;Fui envolvido injustamente em um caso de suborno;, diz. ;Minha vida foi destruída. Perdi amigos, gastei fortunas para pagar advogados, fiquei doente. Recentemente, fui inocentado, mas nada será capaz de apagar o que passei.; A história de executivos que tiveram suas reputações devastadas ainda está para ser escrita no Brasil. O combate à corrupção é justo e necessário, mas ele deve ser feito dentro das regras do jogo. Nem sempre isso ocorreu. Ontem, a Petrobras deu um exemplo louvável de como se portar em casos assim. O presidente da empresa, Roberto Castello Branco, informou que enviará cartas com pedidos de desculpas para 2 mil funcionários que foram alvos de investigações de corrupção. ;Essas pessoas foram investigadas e nem sequer tiveram o direito de ser informadas de sua inocência;, disse Castello Branco.
Ford vai transformar café em plástico
A Ford e o McDonald;s fecharam parceria inusitada. A partir do ano que vem, a montadora vai usar os restos do café da rede fast-food para construir peças de carros. Parece esquisito, mas é isso mesmo: a casca do café que é desperdiçada no processo de torra do grão será usada na fabricação de bioplásticos que, mais tarde, serão transformados em partes do interior dos veículos. Segundo a Ford, o plástico feito do café é 20% mais leve e necessita de 25% menos energia para ser produzido.
Amazon e Trump declaram guerra
A Amazon está em pé de guerra com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ontem, a empresa acusou Trump de exercer ;pressão imprópria; para que o Departamento de Defesa do país assinasse um contrato de US$ 10 bilhões com a rival Microsoft. Trump, de fato, tem o péssimo hábito de perseguir desafetos. O presidente afirma que Jeff Bezos (foto), dono da Amazon, paga poucos impostos e que ele usa o jornal Washington Post para espalhar notícias falsas.
WhatsApp é o aplicativo mais baixado no mundo
O WhatsApp é um fenômeno que parece estar muito longe de perder o fôlego. Em novembro, ele foi o aplicativo mais baixado no mundo, com 87 milhões de downloads, número que representa avanço de 25% em relação ao mesmo mês de 2018. App chinês para criar vídeos curtos, o Tik Tok ficou em segundo lugar no ranking, com 72 milhões de instalações. Na sequência aparecem Facebook, Messenger e Instagram. Os dados são da consultoria Senso Tower, especializada no segmento de aplicativos.
- 280 mil pessoas
participaram da CCXP 2019 (Comic Con Experience),
consolidando o evento como o maior da cultura nerd
no mundo. O público foi maior até do que o original
Comic Con de San Diego, nos Estados Unidos,
que atraiu 135 mil pessoas neste ano
Rapidinhas
- Mais uma da série de boas notícias da Black Friday: segundo o Serasa Experian, as vendas do comércio de rua e de shopping centers cresceram 10% no fim de semana do evento na comparação com o mesmo período de 2018. Segundo especialistas, o desempenho se deve à liberação do saque do FGTS.
- A brasileira XP, que amanhã começará a negociar ações na bolsa de valores americana Nasdaq, tem sido nos últimos dias uma das estrelas do noticiário econômico internacional. O britânico Financial Times até se deu ao trabalho de ensinar seus leitores a pronunciarem o nome da empresa: é ;sheesspeh;, escreveu o jornal, carregando no sotaque carioca.
- Depois de ser acusada de corrupção em diversos países, a empresa sueca de telecomunicações Ericsson chegou a um acordo para pagar multas de US$ 1 bilhão para autoridades americanas. A companhia afirmou que o pagamento das sanções já havia sido provisionado no balanço e que deverá reformular seu programa de compliance.
- A festa dos IPOs (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) vai começar na bolsa brasileira. Ontem, a construtora paulista Mitre, especializada em imóveis de alta renda, oficializou, na Comissão de Valores Mobiliários, sua intenção de abrir o capital. A empresa teve receita líquida de R$ 190 milhões nos primeiros nove meses de 2019.