Economia

Quebra de monopólio para baixar combustível

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 17/12/2019 04:15

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu, ontem, que o preço dos combustíveis está alto e apontou, como saída, a quebra do monopólio da Petrobras, segundo disse após encontro com o ministro da infraestrutura, Tarcísio Freitas. ;Estamos fazendo o possível para baratear o preço do combustível. Reconhecemos que está alto no Brasil;, disse o presidente. Ele afirmou que a equipe econômica tem trabalhado para tentar encontrar uma solução.

;Lá na refinaria, o preço está lá embaixo. Ele cresce, e fica alto [para o consumidor], por causa de impostos estaduais, ICMS basicamente, e, depois, o monopólio existe na questão da distribuição, e nós estamos buscando quebrar esse monopólio para diminuir o preço. Só com a concorrência, ele pode diminuir;, disse. Ele afirmou, ainda, que a equipe econômica tem buscado soluções para o barateamento do preço com estímulos aos investimentos no setor. ;O preço médio do diesel na refinaria [é de] R$ 2,26, e aí tem impostos estaduais, municipais também, custo de logística, distribuição e tem o lucro do posto.;

Proposta

Bolsonaro disse ainda que estuda uma proposta para que as usinas possam vender diretamente aos postos de combustível. ;Tem caminhões de transporte que andam 400 quilômetros para entregar etanol a 1km da usina. Isso é um absurdo. Tem gente que é contra porque há interesses de grupos econômicos no Brasil. Não é fácil buscar solução para tudo, mas estamos fazendo o possível. (Com) um pouco de colaboração por parte de outros setores da sociedade, em especial o político, dá para resolver esse assunto;, ressaltou.

O ministro Tarcísio descartou a possibilidade de paralisação dos caminhoneiros, que havia sido marcada, pela categoria, para começar ontem. "Eu acho que sim [que está descartada greve este ano. Observe que era o dia de início e não está tendo nada nas estradas. Não houve nenhum ponto de bloqueio porque há um grande respeito nosso com os caminhoneiros e um respeito muito grande dos caminhoneiros com relação a gente. Conseguimos estabelecer um diálogo, eles sabem que têm as portas abertas e, a cada dia, nós temos soluções novas", concluiu o ministro.

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