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A transação digital precisa ter algum imposto

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 19/12/2019 04:14
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O primeiro passo para a reforma tributária

Apesar da tradicional letargia política no final de ano, a reforma tributária deu um passo importante nesta semana. O ministro da Economia, Paulo Guedes, selou um acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-AP), e lideranças partidárias para a criação de uma comissão mista que deverá aprofundar as discussões em torno das novas regras tributárias e consolidar um texto de consenso em até 90 dias. Apesar dos desafios e interesses em jogo, a expectativa é promulgar a proposta no primeiro semestre de 2020. Se isso de fato acontecer, significará uma grande vitória para o governo e para o Brasil. O cipoal de impostos é um dos principais entraves para o crescimento do país, inibindo o empreendedorismo e afastando investidores. Sem a simplificação do sistema tributário, será impossível transformar o ambiente de negócios brasileiro.


Paulo Guedes e Flávio Rocha defendem novos modelos de impostos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que o governo estuda a criação de um imposto sobre transações digitais. ;O brasileiro poderá fazer pagamentos daqui a um ano com celular, encostando um aparelho em outro;, disse Guedes. ;Então, a transação digital precisa ter algum imposto.; O conceito é parecido com o modelo defendido pelo sócio da Riachuelo Flávio Rocha, que prega um imposto único sobre toda transação comercial. Para ele, a proposta é moderna, capaz de combater a informalidade.



Fast Shop aposta no crescimento da região Nordeste


O Nordeste entrou na mira das grandes redes varejistas. Depois de Magazine Luiza e Via Varejo anunciarem a abertura ou remodelação de lojas na região, a Fast Shop, especializada no mercado de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, segue o roteiro. Hoje, a empresa inaugura sua primeira unidade na Paraíba, a 102; da empresa no país. A Paraíba tem apresentado bons indicadores econômicos. Entre 2010 e 2017, seu PIB acumulado cresceu 12,9%, uma das melhores performances do Brasil.


  • 607%
    foi quanto subiram as ações da Eucatex
    em apenas três sessões. A empresa, que é
    controlada pela família do político Paulo Maluf,
    não sabe explicar os motivos da disparada


Fiat e PSA terão 21% do mercado brasileiro

A fusão da italiana Fiat Chrysler com a francesa PSA (dona da Peugeot e Citroen) vai mudar o jogo de forças no mercado brasileiro de automóveis. Juntas, as duas empresas terão algo como 21% do mercado nacional, o suficiente para ultrapassar a Chevrolet, dona de uma fatia de 18%.





Rapidinhas

  • A reforma trabalhista do governo Michel Temer está causando sérios danos aos sindicatos. Segundo a Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD Contínua), 12,5% dos trabalhadores do país são sindicalizados. É o menor índice desde 2012. Entre 2017 e 2018, no primeiro ano de vigência da reforma, 1,5 milhão de pessoas deixaram de ser sindicalizadas.

  • Os empresários estão empolgados com as perspectivas para a economia. Em dezembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial, medido pela Confederação Nacional da Indústria, alcançou 64,3 pontos. O resultado do indicador é o maior para o mês desde 2010, ano em que o PIB brasileiro cresceu 7,5%.

  • O Nubank continua sua investida para oferecer os mesmos serviços dos bancos tradicionais. Depois de liberar o pagamento de assinaturas da Netflix e do Spotify Premium com a função débito, agora a fintech fará o mesmo para os clientes que usarem os aplicativos da Uber e do iFood. A iniciativa, porém, só irá estrear em fevereiro do ano que vem.

  • Nada como uma aquisição de peso para animar os investidores. Ontem, as ações da Fras-le, subsidiária da Randon, chegaram a subir 20% após a empresa relatar a compra da distribuidora de autopeças Nakata por R$ 457 milhões. É o maior investimento da história da Fras-le, especializada em produtos voltados para freios.

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