O governo mais liberal da história?
O Brasil nunca teve um liberalismo de verdade. Nos anos FHC, quando o país chegou a flertar com esse sistema econômico, iniciativas louváveis como a privatização do sistema de telefonia foram acompanhadas pela tremenda dificuldade em fazer reformas profundas do Estado. No governo Bolsonaro, em que pesem a permanente instabilidade política e as medidas carregadas de ideologias na agenda de costumes, o liberalismo econômico finalmente parece ter vez. Sob a condução do ministro Paulo Guedes, o governo fez a reforma da Previdência, aprovou novas regras que conferem maior liberdade econômica para empresários e empreendedores, traçou um amplo plano de privatizações e tem se dedicado a reduzir a onerosa máquina pública. Na sexta-feira passada, um decreto do governo eliminou 27.611 cargos efetivos do seu quadro de pessoal para reorganizar a estrutura de carreiras. É mais um passo para aliviar a máquina pública e confirmar a vocação liberal da atual gestão.
Na década, valor do bitcoin disparou 9.150%
Um estudo realizado pela rede americana CNN mostra por que as moedas virtuais foram o grande investimento da década. Segundo o levantamento, US$ 1 aplicado em bitcoin há 10 anos equivaleria atualmente a US$ 90 mil. Nenhum outro ativo financeiro chega perto desse desempenho. No mesmo período, US$ 1 investido em ações americanas seria agora US$ 3,46. Desde 2010, o bitcoin deu retorno de 9.150%. Empresa de melhor resultado na bolsa americana, a Amazon viu suas ações avançarem 3.156% na década.
- 5%
é quanto vai crescer em 2019 a venda
de espumantes na comparação com
o ano anterior, segundo dados da
União Brasileira de Vitivinicultura
Bolsa 1:
Caminho aberto para a concorrência
Em todas as áreas, a concorrência é sempre positiva. Graças a ela, empresas são obrigadas a desenvolver produtos e serviços melhores a preços competitivos ; e isso, no fim das contas, beneficia os consumidores. No Brasil, o mercado de capitais é controlado por uma única empresa, a B3, mas o monopólio pode estar com os dias contados. Ontem, a B3 anunciou um acordo para processar operações da ATS Brasil. Na prática, significa que a ATS pode atuar no mercado acionário brasileiro.
Bolsa 2:
Potencial do mercado brasileiro é imenso
A taxa Selic no patamar mais baixo da história está levando a uma explosão do mercado brasileiro de capitais. Há um ano, havia pouco mais de 500 mil CPFs cadastrados na bolsa do país. Agora, são 1,6 milhão. A ATS está de olho nesse público. Segundo fontes do mercado, o plano da empresa é começar a operar dentro de 2 anos em uma plataforma dedicada à negociação de ações de maior volume. O potencial é enorme. No Brasil, há 400 empresas listadas em bolsa. Nos Estados Unidos, 5.400.
Rapidinhas
- O Brasil vai encerrar 2019 como o maior exportador de carne bovina do mundo. No ano, o país enviou para o exterior 2,2 milhões de toneladas, à frente da Índia (1,6 milhão), Estados Unidos (1,5 milhão) e Austrália (1,5 milhão). A Argentina (600 mil toneladas) também teve bom desempenho, ocupando o sexto lugar no ranking.
- A B2W Digital e as Lojas Americanas ganharam uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que tratava da inconstitucionalidade da inclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base do PIS e da Cofins. Com isso, as duas empresas calculam que podem reaver R$ 1,349 bilhão em impostos recolhidos de forma indevida.
- É cada vez maior o desejo da sueca Ikea, conhecida por seus móveis no estilo ;faça você mesmo;, de desembarcar no Brasil. Emissários da empresa passaram os últimos dias conversando com uma grande consultoria brasileira da área de varejo para entender os meandros do mercado nacional. A empresa não bateu o martelo, mas há forte interesse pelo Brasil.
- Um estudo realizado pelas consultorias PageGroup e Robert Half selecionou as carreiras mais promissoras no Brasil em 2020. Entre os profissionais mais requisitados estarão engenheiros industriais, especialistas em automação robótica, engenheiros de software e líderes em planejamento financeiro.