postado em 29/12/2019 04:14
No Brasil dos juros baixos, os fundos imobiliários despontam como opção de investimento. A modalidade tinha 80 mil cotistas em 2017. Este ano, tem mais de 500 mil. Rodrigo Meirelles, especialista em investimentos imobiliários da Gestora HGI Capital, destaca que a baixa rentabilidade da poupança e da renda fixa obrigou os investidores a diversificarem a carteira para obter mais retorno financeiro.
;Muita gente não gosta do mercado de ações, porque ainda pensa que é jogar. A saída foi aplicar no tradicional imóvel. Mas o que está despontando com força são os fundos imobiliários;, diz. ;Se tornaram os preferidos porque, em um momento de dificuldade, o proprietário não pode vender parte do imóvel. Tem que negociar inteiro, o que não significa que vai conseguir de imediato. Nos fundos, além de o risco ser pulverizado, é possível se desfazer de apenas algumas cotas;, explica.
Outra vantagem, segundo o especialista, é que os fundos são isentos de Imposto de Renda (IR). ;Quando se aluga um imóvel, a cobrança do IR é de 27,5%. Nos fundos, não há cobrança. Por isso, esse mercado tende a dobrar nos próximos três anos;, estima. Mas é preciso ficar atento à taxa de administração (pagamento do gestor). Com a Selic em 4,5%, uma taxa de 1% equivale a quase um quarto da renda.
; Leia mais nas páginas 11 e 17