Correio Braziliense
postado em 10/01/2020 10:18
O dólar oscila em baixa nos negócios da manhã desta sexta-feira, 10, em sintonia com a tendência predominante da moeda americana ante divisas emergentes. O clima é de tranquilidade nos negócios do mercado internacional, onde a principal expectativa de curto prazo é pela divulgação do relatório norte-americano de empregos "payroll" de dezembro, à s 10h30 (de BrasÃlia), que mostrará dados do mercado de trabalho americano em dezembro.
Por aqui, destaque para o Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, que apontou inflação de 1,15%, acima do esperado pelos analistas ouvidos pelo Broadcast.
A alta de 1,15% em dezembro foi o maior resultado para o mês desde 2002, quando a taxa avançou 2,10%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE). Considerando todos os meses, o IPCA de dezembro foi o mais elevado desde junho de 2018, quando a greve de caminhoneiros levou o Ãndice a um avanço de 1,26%.
Com o resultado, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses acelerou de 3,27% em novembro para 4,31% em dezembro, acima do centro da meta de 4,25% perseguida pelo Banco Central este ano.
O IPCA de 2019 foi o maior desde 2016, quando a inflação foi de 6,29%.
O Ãndice de volatilidade VIX, considerado o "medidor de medo" de Wall Street, recua nesta manhã e opera perto da marca de 12 pontos, o que aproxima dos menores nÃveis de 2019.
O movimento ocorre em meio à redução de tensões com o Oriente Médio e a expectativa pela assinatura do acordo inicial sino-americano na próxima semana, o que tem garantido apetite por risco nos últimos dias.
À 10h05, o Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de moedas de paÃses fortes, tinha alta de 0,05%. Entre divisas emergentes, o viés predominante é de baixa. Ante o real, a moeda americana recuava 0,29%, aos R$ 4,0735, no mercado à vista. No mercado futuro, o dólar para liquidação em fevereiro recuava 0,50%, aos R$ 4,0785.
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