Correio Braziliense
postado em 14/01/2020 20:37
O remanejamento de 2,1 mil servidores do INSS para reforçar a análise de benefÃcios vai permitir ao governo cumprir o prazo de seis meses para acabar com a fila de requerimentos atrasados, disse nesta terça-feira, 14, o presidente do INSS, Renato Vieira.
O governo anunciou hoje a contratação de até 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para reforçar a atuação do INSS num momento em que crescem as reclamações sobre a fila de espera, que tem 1,3 milhão de pedidos sem resposta há mais de 45 dias, prazo legal para o atendimento.
Parte dos militares será direcionada ao atendimento nas agências, em substituição aos servidores do próprio órgão, que serão remanejados para a análise dos benefÃcios.
Mesmo assim, haverá ainda uma "gordura" de aproximadamente 5 mil militares contratados que poderão ser remanejados, se houver necessidade, ou trabalharão para fazer frente à demanda extra esperada pelo INSS nos próximos meses.
Como o governo vai dar inÃcio efetivo à s perÃcias médicas para reanalisar benefÃcios já concedidos, como aposentadorias, auxÃlios e o BenefÃcio de Prestação Continuada (BPC, pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda), a expectativa é que haja maior movimento nas agências. Daà a necessidade de contratar mais militares.
Os reservistas receberão um adicional de 30% sobre a remuneração, que será pago pelo INSS. O custo é de R$ 14,5 milhões ao mês. A estimativa é que a contratação dure nove meses, mas esse prazo pode ser prorrogado em caso de necessidade, informou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.
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