Correio Braziliense
postado em 15/01/2020 04:42
Mesmo com a decisão da Petrobras em reduzir 3% o preço dos combustíveis nas refinarias, na segunda-feira, o consumidor deve demorar para sentir algum benefício no bolso. Levantamento feito pelo Correio em 27 postos do Distrito Federal, comparando os valores cobrados entre 6 de janeiro e ontem, mostra que apenas um estabelecimento diminuiu o preço do litro da gasolina. Nove mantiveram os valores e 17 aumentaram o preço cobrado na bomba.
O posto Petrobras no Eixo W da 109 Sul baixou o combustível de R$ 4,41 para R$ 4,39 por litro.
O Petrolino, em Taguatinga Centro, está entre os nove que mantiveram o valor. O local continua cobrando R$ 4,31. Entre os que aumentaram os preços, os que vendem o combustível mais caro são os postos Shell e Petrobras, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), o Ipiranga da 210 Norte e o Petrobras da 214 Norte. Neles, o litro sai por R$ 4,59.
Matheus Alex Santiago, 21 anos, subgerente do posto Petrobras, no SIG, contou que não há previsão para o repasse da queda de preços no estabelecimento. “Até agora, não chegou aos postos esse repasse que houve com as refinarias. Mas pode ser que lá pro mês que vem possa ter alguma novidade”, disse.
A representante de vendas, Simone Rocha, de 47 anos, disse não acreditar que a decisão da Petrobras gerará impacto em seu bolso. “Geralmente, a queda nunca chega para a gente. Nunca diminui, sempre aumenta. O salário que é bom nunca sobe”, afirmou. Ela afirma que chega a gastar R$ 200 por semana com gasolina.
* Estagiário sob supervisão de Odail Figueiredo
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.