Economia

O que eles esperam de suas empresas daqui a dez anos?

Correio Braziliense
postado em 21/01/2020 04:08
Presidentes de cinco empresas, de diferentes setores, foram perguntados sobre como imaginam que seus negócios estarão em 2030. Esse tipo de exercício de futurologia, ainda mais com as inovações acelerando cada vez mais as mudanças dentro das corporações, tem se tornado cada vez mais desafiador. Imagine, por exemplo, se dez anos atrás seria possível dizer que pequenas empresas de tecnologia voltadas ao setor financeiro teriam condições de rivalizar com grandes bancos. A seguir, os depoimentos dos representantes da Visa, Grupo Telles, Creditas, Neon e Reserva


Jean Sigrist
sócio e diretor da Neon

“Trabalhei a vida inteira em empresas grandes, tradicionais. A primeira coisa que tive de aprender de novo foi sobre o planejamento no longo prazo. Às vezes, você fica tão focado no longo prazo que não percebe coisas relevantes do dia a dia. Mais tarde, isso dificulta o movimento de ajuste dos planos. Aqui, nossos planejamentos de fato são trimestrais. Se o cliente está querendo algo agora, precisamos ser rápidos, não adianta pensar em planejar para daqui a cinco anos. Por isso, não dá para ter a menor ideia do que vai ser a empresa daqui a dez anos.”


Fernando Sigal
fundador e diretor da Reserva

“O mundo vem mudando tão rápido que fica difícil pensar como será daqui a dez anos. Em 2030, quero olhar para trás e ver que a Reserva fez uma transformação no mercado. Espero que até lá todo brasileiro tenha muito orgulho de a Reserva ser uma marca brasileira e que tenhamos alcançado alguma transformação socioambiental no Brasil. Essa é a minha crença para daqui a dez anos.” 


Paulo Telles 
CEO do Grupo Telles

“Daqui a uma década espero que o grupo esteja com a mesma energia de hoje, que é a mesma de 10 e de 50 anos atrás. Queremos seguir investindo e aprendendo. Espero que economicamente o país esteja em uma situação melhor. Da nossa parte, devemos seguir nos próximos anos sem pensar em crescer rapidamente, mas com passos firmes, com fortaleza, não com grandeza.”


Sergio Furio
fundador e CEO da Creditas

“Espero que em 2030 a Creditas seja vista como referência na sua área de atuação e que as pessoas achem que é uma piada pagar 100% de taxa de juros. Espero que haja uma mudança que permita ao pobre investir e virar rico. Quem sabe uma nova era de crédito.” 


Fernando Telles
presidente da Visa

“Somos cada vez mais uma empresa de tecnologia. Em 2030, vamos estar experimentando uma participação ainda maior no fluxo de pagamento, com mais participantes no ecossistema e cada vez mais voltados ao uso de tecnologias, como a biometria.”

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