Economia

Brasil tem 163 marcas no exterior

Correio Braziliense
postado em 23/01/2020 04:33

Além do faturamento, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) identificou crescimento em unidades e em redes. Os dados divulgados pela ABF apontam para aumento de 5,1% nas unidades em operação e de 1,4% no total de redes de franquias em operação no país. Em média, foram inauguradas 25 franquias por dia em 2019.


Como consequência, houve uma alta no volume de empregos diretos do setor, que avançou 4,8% no ano passado, chegando a um total de 1,34 milhão de postos de trabalho. Segundo André Friedheim, presidente da ABF, em média, as franquias são responsáveis por gerar nove novos postos a cada operação inaugurada. Em muitos casos, são a porta de entrada para jovens em busca do primeiro emprego.


Além da aposta na recuperação gradual do mercado interno, as redes de franquias também olharam com mais atenção para outros países. No ano passado, chegou a 163 o número de marcas nacionais no exterior, ante as 145 marcas em 2018. Quem puxa essa internacionalização é o segmento de moda, que conta atualmente com 35 marcas com negócios fora do Brasil. Na sequência, com 32 bandeiras, vem o segmento de saúde, beleza e bem-estar, acompanhado por alimentação, com 25. Friedheim acredita na tendência de crescimento para este ano, apesar de ainda haver muito espaço para expandir no mercado local.


A previsão para 2020 feita pela ABF é de um crescimento maior do faturamento do que o registrado no ano passado. A associação trabalha com uma estimativa de expansão das vendas de 8%. Já o número de empregos diretos deve aumentar em 6%.


Um dos termômetros para medir o humor do franchising é a procura por espaços na feira anual organizada pela ABF. Segundo o presidente da ABF, “nunca teve um índice de venda como neste ano”, o que seria um “reflexo da expectativa de melhora do quadro de 2020”.


Essa projeção de melhora dos números gerais está atrelada à expectativa de abertura de mais franquias de grande porte, que exigem mais investimento, geram maior receita e mais empregos. Isso deve acontecer, segundo Friedheim, por causa da queda na taxa básica de juros, que tem pressionado para baixo os percentuais cobrados pelos bancos. A estimativa da ABF é de que haja crescimento de 6% no total de unidades abertas em 2020 e de 1% nas redes em operação. (PP)

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