Correio Braziliense
postado em 29/01/2020 13:21
O diretor do Departamento para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alejandro Werner, afirmou que o crescimento baixo da América Latina e Caribe em 2019 ocorreu devido a pequeno nÃvel de investimentos, preços bem comportados de commodities e incertezas na gestão de polÃticas econômicas pela região.
Segundo Werner, a América Latina deve crescer 1,6% em 2020 e 2,3% em 2021, basicamente com a recuperação da demanda agregada global e juros baixos em nÃvel internacional.
"Contudo, todos os paÃses da região devem melhorar a eficiência de gastos públicos", ressaltou Werner, destacando que pode continuar acomodatÃcia a condução da polÃtica monetária em vários paÃses latino-americanos.
O diretor do FMI fez os comentários em entrevista coletiva sobre a atualização de projeções de crescimento para a América Latina do Fundo.
Reformas no Brasil
Werner afirmou que "é importante que reformas fiscais continuem avançando no Brasil", ao responder pergunta do Broadcast (sistema de notÃcias em tempo real do Grupo Estado) sobre suas expectativas para aprovação de mudanças estruturais pelo Congresso neste ano, entre elas a relativa ao sistema nacional de tributos.
"Houve grande consenso com a aprovação da reforma da Previdência (Social) e reformas vão incrementar o arcabouço fiscal do PaÃs", destacou o diretor do FMI. "Ocorreu certo progresso nas discussões da agenda de reformas em 2019. Com redução de juros em um contexto de inflação baixa e ambiente com menos incertezas, mais a aceleração do nÃvel da atividade, o Brasil terá PIB maior que 2% em 2020."
Projeções para o Brasil
O Fundo projeta que a economia nacional deve avançar 2,2% neste ano e 2,3% em 2021.
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