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%u201CNa era de lançamentos frenéticos, não faz muito sentido para as montadoras esperarem um único Salão para apresentar suas novidades%u201D

Correio Braziliense
postado em 03/02/2020 04:34
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Desistências esvaziam Salão do Automóvel de São Paulo
A crise do Salão do Automóvel de São Paulo é o retrato dos novos tempos da indústria. Previsto para novembro, o evento corre o risco de ser o mais esvaziado da história. Até agora, BMW, Citroën, Jaguar, Land Rover, Peugeot, Toyota e Volvo cancelaram participação, e novas desistências podem ser anunciadas em breve. Na era de lançamentos frenéticos, em geral a cada mês, não faz muito sentido para as montadoras esperarem um único Salão para apresentar suas novidades. Elas preferem fazer os seus próprios eventos, sem ter que dividir a atenção com os rivais. A tendência é mundial, afetando negativamente os grandes salões da Europa, Estados Unidos e Ásia. A internet tem sua parcela de culpa. A indústria habituou-se a apresentar as novidades nas redes sociais, com vídeos caprichados que mostram os carros de todos os ângulos e com riqueza de informações. Em tempos de YouTube, as montadoras não precisam mais de salões de automóvel para se aproximar dos consumidores.

Aberrações tributárias por aplicativo
A Procuradoria da Fazenda Nacional lançou o aplicativo Dívida Aberta, que traz a lista de devedores da União e do FGTS. A solução tecnológica escancara algumas aberrações fiscais. A Refinaria de Manguinhos, atualmente chamada de Refit e conhecida por seus enroscos tributários, tem uma dívida — só com a União — de R$ 872 milhões. O valor é muito maior do que a dívida de R$ 530 milhões da Petrobras, apesar de a estatal ter uma operação muito maior.

1 bilhão de pessoas
usam o Windows 10, o principal sistema operacional 
do mundo. A marca foi alcançada pela Microsoft 
um ano depois do previsto
 
 
A conta do Magazine Luiza para crescer no Brasil
Nas maiores economias do mundo, o varejo é amplamente dominado por uma única empresa. Nos Estados Unidos, a Amazon detém 15% de tudo o que é movimentado pelo setor. Na China, o Alibaba fica com 16% de todas as vendas. No Brasil, a história é diferente. O segmento é pulverizado. Para se ter ideia, o Magazine Luiza, empresa que mais cresceu no s últimos anos e uma das líderes nacionais, tem só 2% do varejo nacional. É por isso que o Magalu acha que tem muito espaço para avançar no país.

Rapidinhas
Uma tragédia ambiental ameaça o Quênia. Desde o fim do ano passado, enxames de gafanhotos devoram lavouras inteiras do país. Um enxame médio destrói, em um único dia, quantidade de comida suficiente para alimentar 2,5 mil pessoas. Os maios enxames, que podem chegar a 60 quilômetros de extensão, comem, em 24 horas, tanto quanto 35 mil pessoas.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), os gafanhotos podem afetar a subsistência de 10% da população mundial. No Brasil, agricultores têm observado mais ataques. Há evidências de que o aumento da temperatura do planeta acelera o metabolismo dos gafanhotos, tornando-os mais ativos.

A japonesa Yazaki, uma das maiores fabricantes de autopeças do Japão, investirá R$ 60 milhões em uma nova fábrica na cidade de Bonito (PE). Será a décima da empresa no Mercosul e a sexta no Brasil. Segundo a Yazaki, a unidade atenderá à demanda da FCA Fiat Chrysler de Goiana, também em Pernambuco.

As projeções de crescimento da indústria automobilística no Brasil estimulam uma nova onda de investimentos. Na semana passada, a fabricante americana de componentes automotivos Meritor informou que desembolsará R$ 200 milhões para construir uma planta em Roseira (SP). Será a terceira fábrica da companhia no país.
 
 
Bitcoin começa o ano com alta de 30%
Enquanto o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, tem sofrido com o coronavírus, o Bitcoin subiu 30% em janeiro. Foi a maior alta para o mês desde 2013 e o primeiro resultado positivo no período desde 2015. O curioso é que, até pouco tempo, atrás muitos analistas consideravam a criptomoeda fora do jogo. Não foi o que aconteceu. Em 2019, mesmo sem estardalhaço, a moeda virtual disparou 87%, mais do que a maioria dos investimentos convencionais.


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