Correio Braziliense
postado em 04/02/2020 04:07
Impostos 1:
O vilão do preço dos combustíveis. O governo federal vem quebrando a cabeça em busca de soluções para baixar o preço dos combustíveis. Uma das sugestões enfrenta forte oposição dos estados: mexer no ICMS, tributo que é chave na arrecadação dos governos estaduais – em alguns casos, chega a representar mais de 20% das receitas com impostos. A discussão esconde o problema real que faz o ICMS pesar no preço de bomba: as distorções provocadas pelo chamado PMPF (Preço Médio Ponderado Fiscal), que serve como baliza para a definição do valor sobre o qual a alíquota do tributo irá incidir. O PMPF é atualizado a cada duas semanas, quando pesquisas em bombas de combustíveis realizadas pelas secretarias estaduais da Fazenda calculam o preço que será a base de aplicação da alíquota de ICMS. O exemplo do Rio de Janeiro é claro: de janeiro de 2015 a dezembro de 2019, o PMPF da gasolina no estado disparou 49,03%. Enquanto isso, a alíquota do ICMS subiu 9,7%.
Impostos 2:
ANP diz que solução é alíquota única. A questão é complexa, mas há soluções possíveis. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) defende que os estados estabeleçam uma alíquota fixa – conhecida no mercado como monofásica – de ICMS sobre os combustíveis, assim como um Preço Médio Ponderado Final (PMPF) em reais e não em percentual. No último domingo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou pelo Twitter que vai encaminhar ao Congresso um projeto de lei para que o ICMS tenha um valor fixo por litro.
US$ 81 milhões
é o valor que o consórcio liderado pelos fundos americanos Simon Property Group e Brookfield Partners propôs para comprar a varejista de moda Forever 21. Com US$ 500 milhões em dívidas, a Forever 21 está em recuperação judicial desde setembro do ano passado
US$ 81 milhões
é o valor que o consórcio liderado pelos fundos americanos Simon Property Group e Brookfield Partners propôs para comprar a varejista de moda Forever 21. Com US$ 500 milhões em dívidas, a Forever 21 está em recuperação judicial desde setembro do ano passado
Citricultura responde por 26% dos empregos gerados em São Paulo
A geração de empregos continua modesta no país, mas alguns setores brilharam em 2019. É o caso da citricultura. No ano passado, os negócios ligados à laranja responderam pela criação de 48,1 mil vagas formais. O número equivale a 7,48% de todas as contratações realizadas no Brasil e por impressionantes 26,17% das admissões no estado de São Paulo. Ou seja: de cada quatro vagas surgidas em território paulista, uma se deve à citricultura.
Em 2019, foram colhidas 96 bilhões de laranjas no país
As laranjas são um fenômeno nas lavouras brasileiras. Em 2019, foram colhidas no país 96 bilhões delas – todas retiradas das árvores por mãos humanas. Segundo dados da CitrusBR, a safra do ano passado foi uma das cinco maiores das duas últimas décadas. “Normalmente, uma safra boa começa com muita antecedência”, diz Ibiapaba Netto, diretor-executivo da associação. “A de 2019 foi positiva devido às condições climáticas favoráveis entre agosto e novembro de 2018.”
Rapidinhas
Rapidinhas
» A Amazon tem faturado com o Brasil. Desde o lançamento do serviço de assinatura prime, em setembro do ano passado, as vendas no mercado brasileiro cresceram mais do que em qualquer lugar do mundo. Não à toa, a empresa irá investir em quatro produções originais no país em 2020.
» É curioso como a Amazon está deixando de ser uma empresa de comércio eletrônico para se tornar uma corporação que oferece múltiplos serviços. Ontem, o jornal britânico Financial Times informou que a Amazon negocia uma parceria com o banco americano Goldman Sachs para oferecer empréstimos a pequenas e médias empresas.
» As grandes empresas de tecnologia estão de olho no mercado de serviços financeiros. O Facebook, que comprou o WhatsApp em 2014, planeja lançar um sistema de pagamentos pelo aplicativo. “Pensamos na possibilidade de enviar dinheiro de maneira tão fácil quanto mandar uma foto para algum contato”, disse Mark Zuckerberg, fundador do Facebook.
» O Brasil perdeu o posto de principal mercado da Netflix na América Latina. A empresa irá mudar a sua sede regional de São Paulo para a Cidade do México. Com isso, diz o comunicado da companhia, ela ficará mais “próxima da comunidade criativa”. Desde 2017, a base de clientes da Netflix na América Latina dobrou, para um total de 31,4 milhões de assinantes.
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