Correio Braziliense
postado em 10/02/2020 04:04
Coronavírus 1: Empresas adiam
reabertura de fábricas e lojas na China
As notícias do fim de semana adicionaram incertezas sobre a capacidade da China de conter o avanço do coronavírus. É improvável que os chineses voltem ao trabalho nos próximos dias e já há quem fale que a rotina será retomada apenas a partir de 1º de março. Se isso acontecer, os estragos na economia global serão devastadores – nenhum país está preparado para dois meses de paralisia no segundo maior PIB do planeta. Estima-se que 400 milhões de chineses, ou quase o dobro da população brasileira, estão trancados em casa, esperando que a epidemia seja controlada. As empresas continuam adiando o retorno das atividades. A Apple estendeu o período que manterá as lojas fechadas até 15 de fevereiro. Apenas na semana passada, 42 delas deixaram de funcionar. Google, Samsung e Toyota são outras gigantes que postergaram a reabertura de seus escritórios e fábricas e as companhias aéreas não sabem quando poderão retomar todos os voos para o país.
Coronavírus 2: Estímulos fiscais para conter os efeitos da epidemia
Para frear os impactos negativos do coronavírus, o governo chinês deverá ampliar o seu programa de estímulos fiscais. Essa é a previsão do banco americano J.P.Morgan, que aposta no corte da taxa de juros do país e no auxílio a empresas que enfrentam dificuldades financeiras provocadas pela epidemia. Há alguns dias, o J.P. Morgan reduziu a previsão de crescimento do PIB da China em 2020 de 5,8% para 5,4%.
Montadoras gastam R$ 15 milhões para participar do Salão do Automóvel
Um dos motivos que têm levado montadoras a desistirem de participar do Salão do Automóvel de São Paulo, evento que chegará em 2020 à sua 60ª edição, é o custo. Entre aluguel dos estandes e de outros espaços de exposição, contratação de equipe de apoio e hospedagem para executivos, as montadoras chegam a gastar R$ 15 milhões durante o período da feira. “O salão de São Paulo é caro demais e tem gerado cada vez menos retorno”, diz o diretor de marketing de uma grande fabricante.
BDMG busca recursos para a área de sustentabilidade
O presidente do BDMG, Sergio Gusmão Suchodolski, participará, entre 10 e 14 de fevereiro, de uma série de reuniões em Nova York e Washington. O objetivo é captar recursos para o financiamento, em Minas Gerais, de projetos ligados à área de sustentabilidade. A agenda inclui encontros com diretores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). “Queremos posicionar o BDMG como uma plataforma de atração de investimentos”, diz Gusmão.
Rapidinhas
Uma parceria entre Credicard e Itaú Unibanco quer combater um estorvo típico do Brasil: o “juridiquês” dos contratos. A ideia é redigir os documentos com mais clareza e objetividade. “Coube ao departamento jurídico do banco traduzir os termos jurídicos para palavras mais comuns”, diz Fernando Amaral, diretor da Credicard.
O executivo prossegue: “Em seguida, os contratos foram enviados ao time de marketing que, com a ajuda de profissionais externos, fez o ajuste da nova redação.” O resultado foi um texto mais direto e a diminuição dos contratos de 21 para 10 páginas, com conteúdo mais espaçado e intermediado por tabelas para encorajar a leitura e facilitar o entendimento.
Em 2019, o programa Portas Abertas do McDonald's , que consiste em abrir as cozinhas dos restaurantes para visitas dos clientes, quebrou um recorde: 2 milhões de pessoas participaram do projeto. A iniciativa, surgida em 2014, permite que os consumidores conheçam de perto os produtos e ingredientes do cardápio do McDonald’s.
A cervejaria gaúcha Dado Bier vai investir R$ 105 milhões em uma fábrica em Três Cachoeiras (RS). Segundo a empresa, a unidade deverá começar a operar no primeiro semestre do ano que vem. Criada em 1995, a Dado Bier teve em 2019 o melhor ano de sua história, com crescimento de 83% das vendas.
“A empresa nunca deve se limitar aos parâmetros do proprietário ou do administrador. Ficar dentro do próprio curral pode significar o começo do fim”
Carlos Slim, empresário mexicano, dono da
América Móvil e um dos homens mais ricos do mundo.
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