A declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, que chamou os servidores de "parasitas", em 7 de fevereiro, ainda gera repercussão negativa em setores do funcionalismo público. A União dos Auditores do Tribunal de Contas da União (Auditar-TCU) protocolou, na Procuradoria-Geral da República (PGR), uma notícia-crime contra o chefe da equipe econômica, nesta quarta-feira (19/2).
A entidade acusa o ministro de injúria e difamação. O presidente da Auditar, Wederson Moreira, alega que a declaração do ministro desrespeita milhões de servidores e instiga o ódio e o preconceito contra "aqueles que fazem a máquina pública funcionar".
“Sabemos que por trás dessas declarações há uma estratégia do governo para aprovar a famigerada reforma administrativa, que, camuflada de uma possível economia aos cofres públicos, esconde a precarização dos serviços prestados à sociedade. Não podemos aceitar isso”, declarou Moreira.
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